Marido da ministra da saúde, o acérrimo defensor do socialismo ou da esposa, qual cavaleiro destemido de Marta Temido

A imagem ao lado diz respeito a um sorridente senhor, marido da tal Ministra da Saúde que há pouco meses atrás chamou criminosos aos Portugueses que criticaram o Governo, e que foi nomeado pelo Governo do Dr. António Costa para Presidente do Conselho Nacional de Saúde, e onde se pode ler que ele é professor catedrático convidado na Universidade Nova e também catedrático convidado na Universidade de Aveiro.

Ele até pode ter como afirma largas dezenas de publicações, porém na plataforma Scopus constata-se que o seu extraordinário índice -h=3 e o seu portentoso K-index=4 derivados de uma dezena de publicações indexadas, https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=36440526700 confirmam uma obra científica sem qualquer impacto digno desse nome.
Como é que se sentirão muitos professores Associados, Auxiliares e até jovens investigadores da área da saúde, que se mataram a trabalhar e de forma muito meritória como este aqui https://www.scopus.com/authid/detail.uri?authorId=57202054274 quando se apercebem que este catedrático ganha mais do que eles, com menos esforço e muitíssimo menos mérito científico ?

Convém recordar que entre 2010 e 2016 a convite do desgraçado Governo do Sr. José Sócrates o supracitado catedrático foi Presidente da Entidade Reguladora da Saúde - ERS, onde ganhava bem mais do que um catedrático, auferindo mais de 3000 euros líquidos, a esses ainda juntava aquilo que a Universidade de Aveiro lhe pagava e como se não bastasse ainda utilizava a viatura da ERS para se deslocar da sua residência em Coimbra até ao Porto (sede da ERS) e violando a própria lei, até à universidade de Aveiro, para a título particular partilhar os fabulosos resultados das suas investigações com os alunos daquela universidade. https://www.tcontas.pt/pt-pt/ProdutosTC/Sentencas/3s/Documents/2018/st003-2018-3s.pdf 
Só em portagens e combustível gastou o insigne presidente (e catedrático) quase 18.000 euros, que saíram do bolso dos Portugueses, porque o senhor em causa, pobrezinho, pelos vistos não ganhava o suficiente para poder pagar o combustível que gastou, como o fazem aliás todos os Portugueses (que não tem um tacho na politica ou por conta de amizades com políticos) quando se deslocam da sua residência para o seu local de trabalho.

 

 É absolutamente imprescindível que se acabe imediatamente com o vergonhoso desperdício de dinheiros públicos das regalias inerentes a todas as entidades reguladoras, nomeadamente a dos seus Presidentes ainda poderem acumular com outros salários e disporem de viatura e respectivo motorista. A sua eliminação não diminuirá em nada o número de interessados no lugar, pois todos ou quase todos os Catedráticos deste país muito gostariam de ser Presidentes das mesmas, só por conta do aumento de salário, mesmo em exclusividade e sem viatura e motorista. 

Porém, o respectivo currículo, com o nome completo- Jorge Manuel Trigo de Almeida Simões- aponta outros cargos e funções ao longo dos anos.
Tudo terá começado, de acordo com os respectivos currículos, aliás muito parcos e resumidos, em 1987, ( ou em 1985) com o curso de Administrador Hospitalar. Deve dizer-se a este propósito que tal curso era equivalente ao do CEJ, para magistrados e havia quem na altura concorresse aos dois, sendo licenciado em Direito. Seria interessante saber como foi com este Jorge Simões, entretanto promovido assim a instâncias insuspeitas, tal como a mulher Temido, igualmente licenciada e com curso de administração hospitalar.

O currículo oficial mais elaborado é este, por ocasião da nomeação do dito para o CNS:



O dito tirou um curso de pós-graduação em Estudos Europeus, nos célebres cursilhos em curso no Instituto Jurídico da UC, fomentados por professores da escola à míngua de rendimentos suplementares, em época incerta mas com perspectivas de carreira certa.

E como é que um licenciado em Direito, com cursilho de Administrador Hospitalar, destinado a uma carreira anódina de gestão de pessoal e meios num qualquer hospital chega a professor catedrático com "cinco livros e dezenas de artigos em revistas", cujos títulos provavelmente ninguém cita em lado nenhum, como é normal?

Pois é essa curiosidade que me fez procurar e encontrei isto que é um mimo:

Com base nesses pareceres favoráveis e na análise do Curriculum Vitae do candidato o conselho científico da Universidade de Aveiro, é de parecer que Jorge Manuel Trigo de Almeida Simões, pelo seu curriculum profissional no domínio de Políticas da Saúde e pela sua preparação técnica e pela sua acção pedagógica ao nível de Organização de Sistemas de Saúde, reúne os requisitos necessários ao exercício da docência como Professor Associado Convidado.

Professor catedrático "honoris causa", é? Se não é, parece. Mas enfim, tinha um "doutoramento" obtido com uma dissertação em 2003, abrangendo cerca de 400 páginas recheadas de grande saber estatístico, enquanto assessorava o presidente da República e superiormente orientado pela luminária Correia de Campos e outros próceres do PS de sempre. Típico.

E depois de outras deambulações pela Net soube que o dito, administrado hospitalar de origem ficou pouco tempo no cargo e passou a assessor de presidente da República, em 1996, com o célebre Sampaio, do PS, claro está. Consultor, ainda como "Dr.", para assuntos de saúde. entre 1996 e 2006...e foi depois disso que se tornou "professor catedrático" do modo curioso que se assinala.

A partir desse momento e certamente com base na intensa actividade de professor catedrático convidado, passou a outros níveis e que temo possam ser do género peter mas não conheço o suficiente para o afirmar. Em 2010, o governo do fantástico Sócrates reconheceu-lhe todo o valor acumulado e designou-o assim presidente de uma entidade reguladora, a ERS, com estatuto remuneratório acumulativo com as funções de "catedrático":



Imbuído certamente dos deveres altos e inatingíveis para muitos, das várias funções a seu cargo, desdobrou-se em viagens de vai e vem entre Aveiro, Porto, Coimbra, Lisboa e sabe-se lá onde mais. Tal circunstância pouco relevaria não se desse o caso deste licenciado em Direito, tornado catedrático de medicina tropical, ter sido apanhado com as calças na mão do opróbrio que noutros casos fariam as pessoas corar de vergonha e afastar-se da ribalta, para sempre.

O caso é este e também descoberto na Net e "transitado em julgado":









Fico banzado com isto, mas nem devia. Deve haver tantos casos como este nesta administração pública, que vive à sombra de um orçamento gerido por este gente deste PS e similares que o que haveria a fazer era reformular o país. Ou escrever um romance de sucesso, do género dos que Tom Wolfe escrevia para mostrar como é que estas pessoas vivem e alcançaram os lugares que ocupam, no seio do Estado que temos e somos.

Para mim isto é uma vergonha nacional. Não o caso deste Jorge Simões, coitado que faz pela vida, mas o caso de inúmeros, centenas, sei lá talvez milhares, ainda mais obscuros e de perplexidade superior.
Motivados por esta superioridade alcançada a pulso partidário, ei-los depois dispostos a figuras destas...e quanto à mulher basta vê-la nas conferências de imprensa a ouvir perguntas inconveninentes de jornalistas e a fazer os trejeitos faciais que denunciam uma personalidade. Basta isso. FONTE 

https://www.parlamento.pt/RegistoInteresses/Paginas/RegistoInteressesMG.aspx?BID=4130&data=2019-10-25

Neste artigo da Visão podemos perceber como ele defende o socialismo que o sustenta a ele e à esposa, com unhas e dentes Jorge Simões, o cavaleiro de Marta Temido nas redes sociais.. Nos últimos meses, o especialista em saúde pública e marido da ministra envolveu-se em três batalhas sobre saúde no Facebook.

1 comentário:

Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
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