TOP BOYS E TOP CORRUPTOS

PATRIOTAS DEFENDEM PORTUGAL DO SAQUE CRIMINOSO DO HIDROGÉNIO. Governo e devedores da banca, sócios da energia e hidrogénio, sugam o país

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José Gomes Ferreira é um dos poucos jornalistas que tem lutado para que o país conheça os contornos criminosos, dos contratos que os governos, assinam, na energia. 
Também um grupo civil de patriotas assinam um Manifesto, a expor os "erros" ou "crimes" do hidrogénio. Dezenas de personalidades, entre elas; Pedro Clemente Nunes, Luís Mira Amaral, Abel Mateus, Henrique Gomes, etc... defendem que a aposta do Governo no hidrogénio é um "erro" e que "aumenta os custos de produção".
Se não fizermos nada para o impedir estaremos a dar carta verde a mais um saque das empresas do regime, em sociedade com o governo, a toda a economia. Uma associação de portugueses patriotas lutam contra o que se prepara por uma outra associação estranha, escolhas duvidosas... onde aqueles que o governo nos ensinou a odiar, como os grandes causadores de dividas da banca, e que puseram o povo a pagar, são afinal os novos sócios no negócio nacional milionário do hidrogénio? Gente de confiança do governo? Associados em grandes negócios? Eram os grandes inimigos do país, os devedores da banca? E são amigos de negócios do governo? 

O projeto da produção de hidrogénio em massa em Portugal é um gigantesco crime económico que está prestes a ser cometido com a conivência de todos e de cada um de nós. Se não fizermos nada para o impedir estaremos a dar carta verde a mais um saque das empresas do regime a toda a economia.
Entre os empresários que estão a preparar as suas candidaturas, estão alguns que ficaram a dever centenas de milhões de euros aos bancos, nomeadamente ao Novo Banco. O mesmo que recorre sistematicamente aos nossos impostos para cobrir os buracos desses créditos.
(Supostamente os devedores da banca, são pessoas de confiança do Governo? São pessoas de confiança do país? São amigos dos portugueses? Será que os portugueses negociavam com alguém que lhes deve milhares de milhões de euros? Então porque o fazem os representantes dos portugueses? Afinal são aliados? Sócios? Haja vergonha não?) * 

O Governo português quer empurrar a totalidade dos consumidores de eletricidade em Portugal, famílias e empresas, para um novo esquema altamente subsidiado de produção de hidrogénio a partir de novos parques de eletricidade fotovoltaica. Se este esquema for aprovado e implementado irá contribuir para a triplicação do número de estruturas de produção de energia elétrica em Portugal, todas subsidiadas, numa altura em que já existe excesso de capacidade no nosso sistema que obriga ao pagamento de preços dos mais elevados da Europa, baixando proporcionalmente a nossa competitividade.
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(Ora vejamos, já produzimos energia a mais, mais do que consumimos, e temos que a pagar, mesmo sem a usar... porque os governos assim quiseram favorecer os parasitas amigos milionários... e então ainda querem aumentar a produção? Tudo para caçar subsídios da UE e distribuir para amigos que serão seus eternos amigos??? ) *

Para as pessoas perceberem, Portugal tem neste momento um parque de centrais de produção de eletricidade a partir da queima de gás natural (ciclo combinado) e de grandes e pequenas barragens, que são pagas para estarem paradas enquanto as chamadas renováveis estão a injetar eletricidade no sistema – as centrais de 
biomassa, as fotovoltaicas e as eólicas. 
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Dentro deste grupo, a maior expressão é das eólicas, que têm a venda da energia à rede sempre assegurada, mesmo que não esteja a ser consumida, como nas horas de vazio, à noite. São pagas a preço altamente subsidiado, mais de 90 euros o MW em média, sendo parte da produção oferecida (sim, dada a troco de nada) a Espanha, durante a baixa do consumo. Outra parte da produção eólica é utilizada para bombar água dos rios a jusante das barragens para montante – uma loucura financeira e económica que nós consumidores pagamos a um preço altíssimo – só para dar uso a essa energia e justificar a sua produção
Já a eletricidade produzida pelas centrais fotovoltaicas ainda hoje é paga a cerca de 400 euros MW, quando a energia no mercado grossista se transaciona a menos de 50 euros, um preço que é uma ficção porque o valor das faturas é sempre várias vezes mais elevado. (o grande sócrates a fazer negócios com amigos) 

Não contente com estas disfunções do sistema, o Governo quer agora triplicar uma estrutura excedentária e desequilibrada, lançando novas mega-centrais de fotovoltaicas para produzir eletricidade destinada à eletrólise da água para produzir hidrogénio. (ou seja querem triplicar o esquema, a despesa e o crime)

Diz o Governo que o objetivo é aproveitar os fundos europeus disponíveis para este projeto e promover uma substituição em larga escala do consumo de combustíveis líquidos, gasóleo e gasolina. Agora já não é o carro elétrico a prioridade, é o carro a hidrogénio, uma viragem brusca do ministro do Ambiente em poucos meses. (como podem ver no video, não há fundos europeus para o hidrogénio, especificamente, é mais uma mentira do governo, há é fundos europeus para a transição energética e para a descarbonização, nada obriga o governo a estas opções suicidas e pioneiras, esses fundos poderiam muito bem ser dados a empresas para fazerem as suas próprias transições energéticas e de descarbonização) 
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Mas não diz o Governo que este mega projeto, que pode ascender aos 7 mil milhões de euros de investimento, além de triplicar o número de estruturas de produção de energia existentes em Portugal, sendo altamente subsidiado, não implica o desmantelar dos subsídios atualmente existentes na produção de energia eólica e fotovoltaica, nem das centrais de gás natural e das barragens, igualmente subsidiadas para estarem paradas. Isto é, vamos ter três níveis de tecnologia diferentes, todos subsidiados, uns a somar aos outros.  
(só nesta frase quantos atentados contra o consumidor cidadão, encontra?? vão manter as outras energias subsidiadas? Vamos continuar a pagar lucros garantidos aos empresários protegidos pelo governo? E Pagamos para manterem as barragens paradas? Para ninguém competir com o mercado protegido dos meninos protegidos do governo? )

O capítulo IV do projeto do hidrogénio é muito claro: uma vez que as centrais eólicas e fotovoltaicas caminham a longo prazo para o fim dos subsídios, é preciso começar já a mudar esses subsídios para uma nova forma de produção – para o Governo o importante é manter esses subsídios e não cortá-los definitivamente para baixar a fatura da eletricidade. 
Aliás, o súbito abandono do interesse do Ministério do Ambiente em lançar novos projetos de eólicas sem subsídio, a preços de mercado, tem a ver com isso mesmo – o interesse de manter as rendas a favor de alguém no futuro.

Mas agora que caminhamos para uma crise brutal, com uma quebra do PIB superior a 12 por cento, um défice público a rondar os 10 por cento e um desemprego a galopar, não seria melhor o Governo perceber que o país não tem capacidade económica e financeira para se lançar em mais um mega projeto na área da energia, de custo altíssimo e de resultado incerto, como o reconhece a maior parte dos especialistas internacionais em relação à massificação da tecnologia do hidrogénio?
Não seria melhor guardar os sete mil milhões de euros de fundos comunitários que estão destinados a este projeto da economia não transacionável - a maior parte dos quais voltará para os cofres da Holanda e da Alemanha, países que nos vão vender a tecnologia do hidrogénio e assim conseguem o retorno dos fundos que cederam – não seria melhor guardar esse dinheiro para ajudar os exportadores de frutos vermelhos de Trás-os-Montes, os exportadores de móveis de Paços de Ferreira, os produtores de tomate e hortaliças do Ribatejo e do Alentejo, os produtores de moldes da Marinha Grande, os produtores de vinhos do Dão e do Alentejo, todos os que trabalham na economia transacionável e fomentam as exportações?
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Não seria melhor destinar esses sete mil milhões a atividades de exportação de bens transacionáveis, agora que o turismo praticamente desapareceu e será muito difícil recompor-se a curto prazo?
O plano do Governo é desviar esse dinheiro da economia transacionável para a economia protegida dos amigos das rendas garantidas.

Aos meus colegas jornalistas e analistas económicos e políticos deixo um desafio: procurem na lista dos nomes de empresários e empresas já posicionados para se candidatar ao mega projeto do hidrogénio em Portugal os nomes de empresários e grupos de empresas que ficaram a dever centenas e milhares de milhões de euros ao Novo Banco, CGD, BCP e outros grandes bancos nacionais. Não são poucos os que lá estão, à espera de nos sugar de novo os bolsos, desta vez através das faturas da eletricidade.
(O governo adora negociar com especialistas em crimes?) 

Daqui a poucos anos estaremos todos a abrir a boca de espanto com as notícias sobre indícios de corrupção no mega projeto do hidrogénio. Os suspeitos, alguns políticos atuais e empresários corruptores do regime, estarão novamente a recorrer aos dez maiores escritórios de advocacia em Portugal para se proteger. Um qualquer juiz de instrução estará a subscrever uma duríssima acusação do Ministério Público.
E os comentadores habituais, completamente desfocados, estarão a atacar o juiz de instrução por ser um radical, quando alguns políticos corruptos e os empresários corruptores já estarão ricos, provavelmente a gozar os milhões no estrangeiro.
É assim Portugal.
Podia não ser assim?

Podia. Se o Presidente da República e o líder da oposição impedissem de imediato este crime económico do hidrogénio alegadamente verde e obrigassem os promotores do projeto, o Governo, o ministro do Ambiente e o secretário de Estado da Energia a reduzi-lo à sua justa dimensão: a de um projeto piloto que só deveria crescer futuramente em função dos resultados obtidos noutros países mais ricos da Europa.
Infelizmente, Presidente, Governo e Oposição, estão todos muito mais preocupados com taticismos eleitorais do que com o futuro de Portugal.
GOMES FERREIRA 
Nota * o texto a cor diferente, são comentários do blog, não da autoria do Gomes Ferreira

Vem a Liga Nacional reforçar e realçar alguns aspectos.
Se, como é o caso, tendo prévio conhecimento, permitirmos que o governo concretize um crime económico de proporções gigantescas sem reagir, seremos todos co-responsáveis, seremos mesmo coniventes com o crime, o que é por si só, uma atitude criminosa.
O governo prepara-se para distribuir 7 mil milhões pelos amigos do costume, por incrível que pareça, os mesmos que ficaram a dever muitos milhões aos bancos, nomeadamente o novo banco que ainda hoje andamos a pagar. 
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Numa altura em que a produção de electricidade já é excedentária em Portugal, em que frequentemente se paga às barragens para não produzirem, em que nas horas baixas, ou seja de madrugada, se está a pagar 90,00€ por MW às eólicas para oferecer a electricidade a Espanha (porque as redes de Portugal e Espanha têm ligação e se a produção em Portugal é excessiva a electricidade acaba por ir para a rede Espanhola) o estado prepara-se para triplicar o número de estruturas de produção eléctrica, todas subsidiadas.

Não nos bastava ter as torres de produção de energia eólica a estragar a paisagem, agora vamos também ter centenas de centrais de produção de energia fotovoltaica com enormes extensões de painéis solares.
A energia produzida pelos painéis solares é paga em média a 400,00€ o MW quando no mercado vale em média menos de 50,00€.
O governo pretende fazer mega-estruturas de produção fotovoltaica para depois utilizar essa energia para fazer a electrólise da água e assim produzir hidrogénio.

Brilhante investem-se milhares de milhões a produzir uma energia que não é rentável, para com ela produzir uma outra que é ainda menos rentável, de génio, sem dúvida!
O governo passou anos a promover a produção de energia eólica, acabaram os subsídios e subitamente deixou de o fazer, igualmente passou anos a promover, a divulgar e a incentivar os carros eléctricos, mas só enquanto houve subsídios para isso, agora que chegou a hora de acabar com os subsídios aos carros eléctricos e à distribuição de electricidade para carros, imagine-se; afinal o futuro não são os carros eléctricos, são os carros a hidrogénio!

Mas afinal o negócio desta gente é produzir energia ou receber subsídios?
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É zelar pelo futuro do país ou do partido?
O grave é que o crime não se reduz ao dinheiro que é desviado para os bolsos de alguns, o mais grave mesmo é que, como temos de pagar esses subsídios, a electricidade fica mais cara, pois como estes subsídios são para produzir energia cria-se uma taxa sobre a electricidade para sustentar este crime e os criminosos.

Assim toda a energia em Portugal fica artificialmente cara, o que é mau para as pessoas que pagam a electricidade de suas casas, mas mais grave ainda todas as empresas utilizam electricidade para funcionar, estando a pagar mais caro do que o que deviam, diminuiu a competitividade delas em relação às empresas de outros países, consequentemente pagam salários mais baixos para poderem concorrer.
Somos por isso duplamente prejudicados com este crime.

Possivelmente este enorme disparate foi negociado nas brilhantes negociações que o Costa diz que fez para recebermos mais dinheiro, é que no fim de contas, quem vai receber os 7 Mil Milhões de euros é a Alemanha e a Holanda (através da venda da tecnologia).
Possivelmente estes países, que inicialmente não queriam pagar para a recuperação da europa do sul, aceitaram pagar, desde que fizéssemos este disparate, para assim lhes devolvermos a contribuição deles e viva a solidariedade europeia!
Se nada for feito para impedir este disparate já se podem escrever os títulos dos jornais para daqui a uns anos “Mega fraude nos subsídios ao hidrogénio”, “Suspeitas de corrupção nos apoios ao hidrogénio”.

Por tudo isto a Liga Nacional apela à mobilização dos portugueses para não permitirem este enorme crime contra a economia da nação portuguesa.
Tem de ser a população a agir, pois todos os partidos da oposição parlamentar preferem receber a sua parte a denunciar a fraude.
Por Portugal

Manifesto para a recuperação do crescimento e estabilização económica.

A Urgência de uma Nova Estratégia de Crescimento
Portugal está a passar pela maior recessão de que há memória, que requer políticas vigorosas e apropriadas para recuperar a economia e relançar o crescimento. Não há margem para erros que poderão custar caro a esta e às gerações seguintes. A principal causa da nossa quase estagnação nas duas décadas anteriores foi a má aplicação dos recursos, resultantes de políticas económicas e decisões empresariais erradas, de que a crise económica e bancária é a evidência mais forte das suas pesadas consequências.
O país não pode mais uma vez embarcar numa aventura como a Estratégia do Hidrogénio, que absorverá uma parte significativa dos recursos, financiando projectos sem rentabilidade, usando tecnologias que, por não estarem ainda dominadas, só vão fazer subir custos de produção e preços no consumidor, ou onerar o contribuinte, via subsídios do Estado, e assim reduzir o crescimento.

O que o País necessita é de investimentos produtivos, virados para as exportações, que promovam a modernização e dinamização da estrutura produtiva ou infraestruturas estratégicas, que possam aumentar a produtividade e, assim, reduzir a pobreza e evitar que continuemos a caminhar para a cauda da União Europeia.
Não se compreende mas políticas económicas, energética e a estratégia do hidrogénio propostas pelo Governo num país com cerca de 20% de pobreza, e a necessitar de um forte investimento produtivo para poder aumentar o seu rendimento per capita. Só com projectos viáveis, competitivos, com uma adequado equilíbrio no financiamento e na partilha de riscos entre os fundos públicos afectos ao projecto e o investimento privado, que aumentem a competitividade no sector dos bens transaccionáveis se poderá aumentar a nossa taxa de crescimento potencial, garantir empregos bem remunerados e fomentar a coesão económica e social. https://tertuliaenergia.pt/

AQUI PODE LER O PLANO PARA PORTUGAL FEITO POR PATRIOTAS, CIENTISTAS, ECONOMISTAS, COMPETENTES QUE É BEM DIFERENTE DOS PLANOS CORRUPTOS DE TRAIDORES E INCOMPETENTES.  https://tertuliaenergia.pt/wp-content/uploads/2020/09/MANIFESTO-versao-FAE.pdf

A eficiência energética da cascata do hidrogénio é muito baixa, o seu manuseamento reveste-se de alta perigosidade, e a dependência destas tecnologias de metais preciosos (platina), torna problemática a sua massificação”, defenderam os signatários, no manifesto.
De acordo com o documento, a política energética nacional nem sempre seguiu o melhor caminho.
O maior erro foi a introdução de tecnologias ainda imaturas, como as eólicas em grande escala e a solar em menor escala, de forma maciça, sem criação de valor acrescentado nacional e emprego”, lê-se no documento.
“Infelizmente, a Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2) mantém as graves consequências do regime da Produção em Regime Especial que apoiou precocemente tecnologias renováveis intermitentes e imaturas, continuando a apostar em tecnologias emergentes e muito arriscadas para armazenar eletricidade à custa dos consumidores”, lamentaram os signatários.
O manifesto recorda que o projeto, aprovado pelo Governo e em discussão pública, “pretende instalar até 2030,2 GW [gigawatts] em eletrolisadores para produzir hidrogénio, com um custo de 7 mil milhões de euros, destinados apenas ao consumo interno”.
Para estas personalidades, “a única justificação económica apontada é a substituição de importações de gás natural”, que “para um pequeno país de economia aberta não faz qualquer sentido” e “mesmo assim só teria mérito se reduzisse o custo para o utilizador final”.
No entanto, alertam, “não é isso que acontecerá; o custo do hidrogénio injetado, apesar de utilizar a energia solar, custará entre o dobro ou o triplo do gás, pelo que o consumidor final verá a sua fatura do gás subir entre 15 e 30%”.
Por outro lado, “a utilização para abastecimento de automóveis movidos a hidrogénio apontada a EN-H2 não tem base tecnológica”, indica o manifesto, salientando que “o grau de imaturidade tecnológica revelado é bem evidente na confusão entre a utilização do hidrogénio misturado com metano na rede de gás natural, e a utilização do hidrogénio em células de combustíveis de veículos rodoviários”.
O documento alerta ainda para elevados custos e riscos de segurança na armazenagem e para o facto de a localização prevista em Sines não ser apropriada, porque o processo de produção exige muita água, que não existe no local.
“Para a produzir seria necessário instalar uma fábrica de dessalinização da água do mar, a um custo adicional de cerca de 20 euros por MWh [megawatts/hora], que acresceria ao preço final”, segundo os signatários.

“A EN-H2 refere a utilização de águas residuais, que não só também não existem na região, como a sua destilação exigiria acrescidos custos”, segundo o documento.
“Não se compreende uma estratégia deste tipo num país com cerca de 20% de pobreza, e a necessitar de um forte investimento produtivo para poder aumentar o seu rendimento per capita“, lê-se no manifesto.
O documento é assinado por personalidades como Abel Mateus, ex-presidente da Autoridade da Concorrência, o ex-ministro Mira Amaral, o empresário Henrique Neto, e Ribeiro e Castro, Clemente Pedro Nunes, professor catedrático do IST e empresário.
O Governo aprovou, em 21 de maio, a estratégia nacional para o hidrogénio, que prevê investimentos de 7.000 milhões de euros “no horizonte 2030”, levando a uma redução da importação de gás natural de 300 a 600 milhões de euros.

A EN-H2 contempla um grande projeto em Sines, que custará entre 4 a 4,5 mil milhões de euros dos 7 mil milhões, sendo o restante valor dividido por unidades mais pequenas.

Professor catedrático do Instituto Superior Técnico
Subscritor do “Manifesto: Por Uma Democracia de Qualidade”

Por decisão do Governo de José Sócrates, desde 2005 que o sistema elétrico português está baseado em potências elétricas intermitentes, as eólicas e as solares. Sendo intermitentes – ou seja, ora existem ora não existem –, e porque a eletricidade não se armazena, esta decisão foi um erro clamoroso porque compromete a estabilidade de fornecimento que a eletricidade tem de ter.

Para atrair investimentos para estas potências elétricas intermitentes que, além de desestabilizarem o sistema, estavam ainda numa fase de grande imaturidade tecnológica, o Governo Sócrates/Pinho decidiu brindar os investidores que alinhassem nessa estratégia com FIT (feed-in tariffs).
As FIT dão a quem delas beneficie generosas tarifas garantidas em simultâneo com uma reserva absoluta de mercado, e tudo isto durante 15 anos! 

Como as FIT expulsam do mercado todos os concorrentes, mesmo os que vendem eletricidade a preços muito mais baixos, estes privilégios conduziram a um grande aumento do preço da eletricidade, que é, em Portugal, um dos mais altos da Europa, para além duma dívida tarifária de 3 mil milhões de euros, a suportar pelos consumidores.

Foi essa a lógica do Governo Sócrates/Pinho: “pôr os consumidores a pagar todos os custos das suas aventuras tecnológicas, para que os únicos beneficiários sejam os donos das potências elétricas intermitentes”.
Por isso, hoje, em 2020, os consumidores continuam a estar obrigados a pagar 380 euros/MWh de eletricidade proveniente de 900 MW de potências solares intermitentes, quando o preço de mercado de eletricidade é de apenas 40 euros/MWh!
E assim, todos os anos, os consumidores têm de pagar 600 milhões de euros de sobrecustos, que massacram as famílias e as empresas portuguesas.

Mas as desgraças não se ficam por aqui…
Entre 2011 e 2017 não foram concedidas mais FIT a potências intermitentes mas, após a substituição de Jorge Seguro Sanches como secretário de Estado da Energia, a partir de 2018, a dupla Matos Fernandes/João Galamba voltou a atribuir ainda mais FIT a mais potências intermitentes, que já atingem 8700 MW quando o consumo nas horas de vazio é apenas de 3900 MW.

A central de Sines é a maior e mais eficiente da Península Ibérica e, como já está amortizada, podia vender a preços muito baixos, o que faria descer o preço da eletricidade para os consumidores. Mas como funciona em regime de mercado, vê-se confrontada com as FIT das potências intermitentes, que lhe “roubam” os clientes e a impedem de produzir .
Perante esta situação, que está a arruinar a economia portuguesa, o Governo tinha a obrigação de cancelar todas as concessões de novas FIT a mais potências intermitentes e renegociar as já anteriormente concedidas, mas, lamentavelmente, o Governo quer apostar no hidrogénio, fechar a central de Sines e continuar a distribuir mais FIT a novas potências intermitentes!...

Deitar fora a atual central e depois gastar milhares de milhões de euros dos contribuintes numa nova central a hidrogénio é o cúmulo do massacre que as famílias e as PME vêm sofrendo: por causa das FIT concedidas a potências intermitentes, que fizeram disparar o preço da eletricidade, os consumidores irão ser agora obrigados a pagar uma nova aventura megalómana com uma tecnologia imatura, para assim se salvarem as contas de exploração duma empresa privada.

A estratégia mediática do atual Governo é igual à do Governo Sócrates/Pinho: “é preciso salvar o planeta e, para isso, os consumidores portugueses têm de pagar o que for preciso”.

Mas o encerramento forçado da central de Sines não faz qualquer sentido em termos da redução global das emissões de CO2, porque:
– Portugal tem uma percentagem de energias renováveis que é já hoje das mais elevadas da Europa;
– Ao encerrar Sines, Portugal irá importar ainda mais eletricidade de Marrocos, produzida em centrais a carvão;
– A Alemanha acaba de arrancar com uma central a carvão idêntica à de Sines e que irá funcionar até 2038.

Por dizer isto na televisão, fui publicamente insultado há dias pelo secretário de Estado da Energia, João Galamba.
Estando a “Estratégia do Hidrogénio” em discussão pública por iniciativa do próprio Governo, as opiniões divergentes ajudam a construir uma “nova estratégia nacional para a energia”, pelo que os insultos pessoais de que fui vítima revelam uma completa falta de ética e ausência de argumentos para rebater as minhas afirmações.

Os insultos ficam com quem os proferiu e com o ministro e o primeiro-ministro que mantêm João Galamba no Governo .
Porque não me deixarei intimidar pelos insultos violentos de que fui vítima!
E porque assim o exigem uma democracia de qualidade e o futuro de Portugal.

DESTRUIÇÃO DA INDÚSTRIA EM PORTUGAL. COSTA E SÓCRATES ANTI PATRIOTAS PROTEGEM EDP E LESAM O PAÍS. Clemente Nunes e Gomes Ferreira sobre destruição económica de Portugal

Gomes Ferreira e Sandra Felgueiras entalam Galamba e Costa, FUNDOS EUROPEUS FECHARAM-LHE A PORTA (2)




2 comentários:

  1. Aprecio muito o o blog e todo o conteúdo informativo sobre esta gente sem o mínimo de dignidade para governar o país, obviamente ressalvo as raríssimas exceções se elas existirem, no entanto, creio como eu, milhares de portugueses nunca ficam em casa e votam, mas, assumo profundamente que voto sempre errado. Pois já votei de em lado ao outro da esfera política portuguesa e o resultado é sempre o mesmo.
    A grande questão é: em que partido vota o português?
    Naqueles que quase não aparecem nas listas?
    Só me faltam esses...
    Sempre pensei que o ministério mais importante de um país é o da justiça, para mim o primeiro. Pois através dele se conseguiria verdadeiramente acabar com a gentalha e as negociatas vergonhosas e poderiam todos os outros ministérios ganhar. Afinal, à falta de real justiça todo o património se delapida a favor dos ladrões e toda a tribo que eleições após eleições se governam.
    Para terminar sem vontade de terminar, coloco uma questão final: olhemos para o mapa dos partidos e encontremos um que tenha de facto a "ficha" íntegra...descoberta para um milhão de euros.
    Parabéns e continuem o vosso verdadeiro serviço público de informação e revelação da podridão do nosso país.

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    1. Quando em Portugal a maioria não vota, as pessoas de ficha totalmente limpa já se afastaram da politica. É um ambiente sujo e de baixo nivel. Onde qualquer novo partido é sempre difamado sem qualquer protecção.
      Portanto o voto tem que ser no menos mau, no menos corrupto, com o cadastro mais curto... e como é obvio isso só é possivel votando em partidos novos, o problema é que cerca de 65% dos portugueses não votam em ninguém como sabemos os parasitas do sistema nunca falham a votar nos seus corruptos de estimação. Portanto é dificil que o cenário mude porque a maior força eleitoral, está no sofá quieta e calada, manipulada pelo sistema corrupto que a ensina que não votar é estar contra e eles acreditam e obedecem...

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.