Os esquemas e rastos que incriminaram Sócrates, passo a passo até à prisão.

Alegadamente foram encontrados 25 milhões numa conta secreta na Suiça, em nome do amigo de Sócrates, Santos Silva.
Sócrates utilizava o amigo, a mãe, o motorista, a ex mulher e outras pessoas como testas de ferro para "lavar" e fazer circular o dinheiro. Um dos esquemas usados, era a compra e venda de casas, comprava casas a ele próprio ou à mãe e ex mulher baratas, e vendia muito mais caras a Santos Silva, que alegadamente era quem tinha o dinheiro de Sócrates, portanto comprava-as com o próprio dinheiro.
Para justificar a vida de luxo, utilizou também um esquema com a Octapharma, onde ganhava 12 mil euros, mas como já nem os 12 mil euros eram suficientes, para disfarçar as suas despesas, Sócrates daria dinheiro ao Joaquim Lalanda de Castro, o seu amigo dentro da Octapharma, para que este lhe pagasse esse dinheiro disfarçado de bónus da empresa.
Conheça em baixo os muitos esquemas obscuros que compõem este escândalo do caso Marquês.

@@ Actualizações 26/9/15 - Carlos Santos Silva, amigo de José Sócrates, tinha "dezenas de contas" na Suíça, segundo as informações enviadas pelas autoridades daquele país. Essa informação consta do acórdão da Relação, que subscreveu o entendimento do Ministério Público quanto aos prazos do inquérito – 18 meses mais nove, devido à especial complexidade e aos pedidos de cooperação internacional. "O acesso à informação bancária e sobre os procedimentos necessários para a reconstituição de circuitos financeiros, em particular quando refletidos em dezenas de contas, cujo conhecimento foi sendo sucessivamente obtido, é, por vezes, muito complexo e moroso", lê-se no acórdão que teve como relator Rui Rangel, explicando que, face à quantidade de informação remetida pela Suíça, a carta rogatória enviada em novembro de 2013 só foi concluída em fevereiro de 2015. Durante 15 meses, foram sucessivamente enviadas novas informações pelo banco UBS, à medida que eram identificadas "novas contas" em nome do amigo de José Sócrates. Esta situação é descrita pelos juízes para contrariar o alegado pela defesa de que os prazos do inquérito já tinham sido ultrapassados. Ler mais em: 

@@ Actualizações 28/08/2015. Esquemas de Sócrates para ocultar origem do dinheiro. 
Facturas e quadros tramam Sócrates. Quando José Sócrates viajava, as agências de viagens começavam por emitir a factura em seu nome, depois anulavam-na e substituíam-na por uma nota de crédito. Passado algum tempo, emitiam uma nova factura mas já em nome do seu amigo Carlos Santos Silva ou da XLM, uma das suas empresas, que só depois pagavam a despesa das viagens à agência.
Este esquema para ocultar a proveniência do dinheiro foi detectado pelos investigadores da Operação Marquês em buscas a agências e hotéis efectuadas já depois da prisão de Sócrates e é um dos motivos por que este continua em prisão preventiva...
Entre 2009 e 2014 - ou seja, incluindo o período em que Sócrates foi primeiro-ministro -, as despesas assim facturadas de viagens e hotéis, algumas com familiares e amigos, incluindo Santos Silva, totalizaram 350 mil euros. As novas provas da investigação surgiram em buscas a agências do grupo Top Atlântico, em Dezembro, e ao Sheraton Pine Cliffs, em Albufeira, em Janeiro. Neste hotel, os registos indicam que os pagamentos das estadas de Sócrates foram feitos “em numerário, por vezes de quantias próximas dos 10 mil euros”. Trata-se, segundo o semanário Sol, de um acórdão “muito duro”, que liga o ex-primeiro-ministro à prática reiterada de ocultação de provas. O caso dos quadros é outro exemplo. Segundo o Sol, Santos Silva adquiria quadros valiosos à galeria de arte de Lisboa Antik Design, quadros esses que estavam depois na casa de Sócrates e aí inventariados durante as buscas ao apartamento na Braancamp. Mais tarde, de acordo com relatos feitos pelo procurador Rosário Teixeira à Relação, algumas dessas obras foram “deslocadas para a casa da empregada da mãe” de Sócrates.

@@ -  Actualização/07/08/2015. Armando Vara terá recebido 2 milhões de euros de luvas. O Ministério Público (MP) suspeita que recebeu dois milhões de euros, quando era administrador da Caixa Geral de Depósitos, no âmbito do negócio do empreendimento do Vale do Lobo, no Algarve, que implica também José Sócrates.
As contas conjuntas que Armando Vara terá na Suíça com a filha Bárbara estarão a ser investigadas pelo Ministério Público há vários meses, no domínio da Operação Marquês.
O Correio da Manhã adianta agora que o MP suspeita que a essas contas terão chegado dois milhões de euros de luvas, alegadamente recebidas por Armando Vara pelo envolvimento no caso do empreendimento turístico do Vale do Lobo.
Foi a Caixa Geral de Depósitos que concedeu o crédito de 200 milhões de euros que permitiu a construção do resort de luxo, numa altura em que Armando Vara era o administrador do Banco do estado. José Sócrates também está envolvido nas suspeitas do MP em torno do empreendimento por causa de alegadas alterações ao Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve (PROTAL), durante a sua governação, que foram fundamentais para a viabilização da construção do “resort”. Armando Vara, que está em prisão domiciliária, terá negado todas as suspeitas de ilegalidade. 

@@ -  Actualização/13/06/2015 - O DIA FATAL. As ligações do caso Marquês a Helder Bataglia (BES/ESCOM)... e outros suspeitos, são cada vez mais claras. José Sócrates já estudava em Paris há mais de um ano quando o seu primo, que estava a ser escutado no âmbito do processo Monte Branco, fez um telefonema que viria a mudar a vida de ambos. José Paulo Bernardo Pinto de Sousa ligou para o ex-administrador do Grupo Lena, Carlos Santos Silva, pedindo apoio monetário. Ao que o SOL apurou, os investigadores não perceberam de início o porquê do pedido - parecia até desesperado - e decidiram colocar também sob escuta o empresário de Leiria Santos Silva, que se prontificara a ajudar o primo, José Paulo. (Era o banco da família?)
O primo de Sócrates e Hélder Bataglia passaram, nos últimos meses, a ser figuras-chave neste caso
Não foi preciso muito até o procurador Rosário Teixeira, que já pedira à Suíça os movimentos financeiros de cerca de seis milhões de euros através de offshores apanhadas no Monte Branco -, perceber que entre ambos havia uma forte relação.
Estes novos dados vieram  preencher a lacuna de outro caso: pouco tempo antes tinha chegado ao DCIAP e à Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária uma informação da CGD sobre avultadas transferências de dinheiro da mãe de Sócrates para a conta do filho. Sem explicação para a origem do capital, a CGD fez a comunicação às autoridades.
Rapidamente o DCIAP chegou à conclusão de que os cerca de 600 mil euros eram resultado da venda de imóveis de Maria Adelaide ao empresário Santos Silva. E enquanto a PJ decidiu não abrir um inquérito, o DCIAP deu início à Operação Marquês.
Sócrates e amigo garantem que primo tem muito dinheiro
Quando foram detidos, Sócrates e Santos Silva foram confrontados não só com as vendas dos imóveis de Maria Adelaide - que o MP considera terem sido simuladas - como com a transferência de 5,5 milhões de euros das contas de José Paulo para as de Santos Silva. Ambos referiram que esses movimentos financeiros, de 2007 e 2008, eram resultado da venda de uma salina em Benguela, da família Pinto de Sousa, e que o primo de Sócrates teria dado uma parcela na sociedade a Santos Silva.
Mas, de acordo com uma investigação do SOL em Angola, José Paulo apenas vendeu parte da salina à Escom, empresa do Grupo Espírito Santo, em 2009, tendo o resto do negócio sido concluído quatro anos depois. Além disso, em nenhuma dessas sociedades surge o nome do ex-administrador do Grupo Lena. José Paulo foi sócio apenas de Hélder Bataglia, presidente da Escom - que além dos 5,5 milhões de euros transferidos para José Paulo através de uma das suas offshores, está na origem de mais 12 milhões de euros que entraram nas contas de Santos Silva, entre 2008 e 2009.

Primo e Bataglia: as novas figuras-chave
As ligações de José Paulo e Hélder Bataglia à Operação Marquês afiguram-se cada vez mais perigosas. Segundo a revista Sábado, o procurador Rosário Teixeira confrontou Sócrates, no segundo interrogatório, no final de Maio, com o facto de uma quinta em Sintra, que já pertenceu a Duarte Lima, ter passado por diversos proprietários, entre os quais o seu primo. Os investigadores acreditam mesmo que a offshore que detém a offshore proprietária dos terrenos terá passado das mãos de José Paulo para as do administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca, tendo o resultado desse negócio - um milhão de euros - ido parar às contas de Santos Silva.
O primo de Sócrates e Hélder Bataglia passaram, nos últimos meses, a ser figuras-chave neste caso. O SOL já tentou contactá-los quer em Angola, quer em Portugal, mas sem sucesso. E mesmo Rosário Teixeira ainda não terá tido oportunidade de questionar José Paulo. (Andam desaparecidos?)

@@ -  Actualização/30.05.2015 - José Sócrates vai continuar em prisão preventiva, depois de ter recusado a prisão domiciliária com pulseira electrónica, porque o Ministério Público acredita que ele pode perturbar “de forma significativa o inquérito”, nomeadamente a recolha e conservação das novas provas que terão sido encontradas contra ele. O “novo Aeroporto de Lisboa está na mira dos investigadores” que estarão a passar “a pente fino” as “compras e vendas de terrenos na Ota e em Alcochete”.
O MP suspeitará, que José Sócrates terá recebido luvas para alterar a localização do Aeroporto, entretanto adiado por causa da crise, da Ota para Alcochete. Esta ideia baseia-se em negócios de compra e venda de terrenos, por parte de elementos do Grupo Lena, na zona para onde esteve prevista a construção.
Mas o MP acredita que a “corrupção também pode passar por imobiliário de luxo em Vale do Lobo“, afiança o mesmo diário, frisando que está em causa a “alteração do plano de ordenamento do Algarve”.
O Correio da Manhã cita uma resolução do Conselho de Ministros de 2007 que aprovou o Plano de Ordenamento do Território do Algarve e refere que foram detectadas transferências bancárias na ordem dos 12 milhões de euros para os empresários Hélder Bataglia, ligado à Escom, e Joaquim Barroca, do Grupo Lena.
Esse valor terá sido depois transferido para Carlos Santos Silva, o amigo de José Sócrates que é visto pelo MP como o “testa de ferro” do ex-governante.
A revista Sábado, por seu lado, fala da compra de uma quinta que era propriedade de Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, por intermédio de uma “offshore” das Ilhas Virgens britânicas.
Esta empresa já foi propriedade do construtor civil José Guilherme, depois passou para as mãos do primo de José Sócrates, José Paulo Bernardo, e finalmente passou a ser detida pelo empresário Luís Barroca, ligado ao Grupo Lena e um dos suspeitos no domínio da Operação Marquês, segundo adianta a mesma publicação. 

@@ -  Actualização/14.05.2015 - Sócrates para além de motorista, sustentava secretária pessoal apesar de viver de empréstimos dos amigos? A 2 de Abril de 2014, Carlos Santos Silva entregou pessoalmente a José Sócrates 10 mil euros em notas. O ex-primeiro-ministro precisava de pagar à sua secretária pessoal Maria João, saldar a sua conta na agência de viagens Top Atlantic e cobrir as despesas de alojamento em Paris, onde manteve casa a seguir a ter concluído o seu mestrado de Filosofia Política em Sciences Po.
Dois dias depois, a 4 de abril, Sócrates recebia do amigo mais 10 mil euros. Carlos Santos Silva admitiu ao Ministério Público ter entregado 550 mil euros em dinheiro a José Sócrates.
A 27 de setembro de 2013, Santos Silva entregou-lhe 10 mil euros, mas sete dias antes já tinham sido outros 10 mil euros. E quatro dias antes disso outros cinco mil.
As descrições incluem duas entregas que tiveram como intermediário André Figueiredo, ex-chefe de gabinete no PS. A 4 de outubro de 2013, no dia seguinte a Sócrates ter combinado com Santos Silva a “entrega de uma quantia entre 10.000 e 50.000 euros”. Houve uma outra vez, a 27 de novembro desse ano, que uma quantia de cerca de 50 mil euros esteve para ser entregue a Figueiredo, mas acabou por ir parar diretamente às mãos de Sócrates. E a 20 de dezembro, o homem de confiança do ex-primeiro-ministro no partido recebeu 10 mil euros de Santos Silva, sendo que, segundo os investigadores, a verba destinava-se a comprar exemplares do livro “A Confiança no Mundo”, lançado por Sócrates 2 meses antes.
Amiga-mistério de Sócrates recebia dinheiro pela Western Union. Para além do motorista, da secretária pessoal ainda sustentava amiga secreta? Amiga-mistério de Sócrates recebia dinheiro pela Western Union. Desde 2008 que Sandra Santos, uma pessoa “do relacionamento pessoal” de Sócrates a residir na Suíça, recebia milhares de euros regularmente do amigo de Sócrates. Só em 2013 o empresário fez 11 transferências para Sandra, num total de 25 mil euros, mais outras despesas que ele pagava, como viagens. Expresso  (Livro, Fernando Esteves, "O cercado")
@@ - Actualização/23.4.2015 -O administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca foi detido depois de buscas realizadas à sede do grupo, em Quinta da Sardinha, no concelho de Leiria.
Joaquim Barroca foi identificado como autor de várias transferências de milhões de euros para contas bancárias na Suíça, pertencentes ao arguido na Operação Marquês, em que está também envolvido José Sócrates.
Barroca o gestor , tinha um compromisso com Sócrates, que ALEGADAMENTE envolvia o pagamento de contrapartidas (luvas) por concursos públicos atribuídos ao Grupo Lena.
Entre julho de 2007 e fevereiro de 2008, Joaquim Barroca terá usado contas de Santos Silva para esconder os pagamentos(luvas) ao antigo governante, num total de 15,8 milhões de euros.
24 /4/2015 -A mulher de Carlos Santos Silva é a mais recente arguida da Operação Marquês. Esta tarde, depois do interrogatório a Joaquim Barroca Rodrigues, vice-presidente do grupo Lena, foi anunciado que Inês Pontes do Rosário também entra na lista de suspeitos do Ministério Público. É a sétima pessoa a ser constituída arguida no caso.

@@ - actualização - José Sócrates gastou €9,2 milhões de Santos Silva. Dinheiro terá financiado, entre outras operações, a aquisição e obras no apartamento em Paris e a compra de direitos televisivos do campeonato espanhol, e beneficiou várias pessoas próximas do ex-primeiro ministro. Juízes não acreditam na "boa vontade" dos "empréstimos" do amigo de José Sócrates. 3,5 milhões de euros na aquisição e remodelação de um apartamento em Paris; 2,6 milhões de euros para a compra dos direitos televisivos da Liga espanhola de futebol através de uma empresa de Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT e atual presidente da SAD do Belenenses; 712 mil euros para a compra de três apartamentos à mãe de Sócrates, mais 1,2 milhões para a ex-mulher deste, Sofia Fava; 672 mil euros de entregas em numerário (os tais "empréstimos pessoais", segundo a defesa) ao ex-primeiro ministro; 87,5 mil euros para o motorista João Perna, e 92 mil para Sandra Santos, uma amiga na Suíça; somem-se 170 mil euros para promover o livro "A Confiança no Mundo" e 200 mil em viagens. Expresso

@@ - actualização 03.2015 - Primo e amigo de Sócrates ganham fortuna em Angola.
Carlos Santos Silva garante que as salinas de Benguela foram o seu primeiro grande negócio, onde começou a sua fortuna. Diz ter ganho 6 milhões de euros com a venda de quota, não tendo especificado ao juiz como se processou o negócio. Também José Paulo Pinto de Sousa, o primo de José Sócrates investigado na operação Marquês, diz ter ganho 9 milhões com as mesmas salinas. Segundo uma reportagem publicada ontem no semanário ‘Sol’, os terrenos da Bela Vista, em Benguela, foram comprados por uma empresa do grupo Espírito Santo, por valores claramente inflacionados. O objetivo era dar corpo a um gigantesco projeto imobiliário de 1,4 mil milhões de dólares, com vendas de imóveis de valores ainda superiores. O projeto nunca passou do papel e o prejuízo acabou por recair no banco de Ricardo Salgado. Ler mais em: 

@@ - actualização 19 fev - Advogado apanhado em escutas, a mandar destruir documentos de Sócrates.O advogado Gonçalo Trindade, arguido no processo 'Marquês' que está em liberdade mas proibido de sair do País, foi intercetado nas escutas telefónicas a providenciar a destruição de documentos que poderiam ser comprometedores. Em causa estarão provas das trocas de dinheiro entre José Sócrates e Carlos Santos Silva.

@@ - actualização/29 Jan, 2015: Próxima estratégia da defesa de Sócrates, é invalidar as provas com registos bancários, recorrendo à lei que Sócrates criou. 
Defesa diz que provas sobre milhões de Sócrates são “proibidas”
Recurso da defesa de Sócrates não contesta os factos, apenas alega que as provas sobre o rasto do dinheiro na Suíça não poderão ser usadas em tribunal. E aponta o dedo ao juiz Carlos Alexandre.
“A prova, não se sabe qual ou de quê, que a investigação possa procurar em diligências junto de bancos e autoridades estrangeiras pode ingressar na qualidade de prova proibida, face ao que dispõem os artigos 5.º, número 5 do Regime Extraordinário de Regularização Tributária (RERT) I, II, III”, dizem os advogados, citados pelo jornal.
Em causa estão as informações bancárias com origem no estrangeiro que as autoridades suíças deverão enviar para Portugal. E que o procurador Rosário Teixeira acredita serem a peça principal para desvendar o rasto do dinheiro que permitiria a Sócrates “ter uma vida de luxo”. RTP

@@ - actualização, 12/2014- 33 MIL EUROS POR MÊS 
santos silva corrupção socrates marques
Sócrates recebeu, entre meados de 2011 e 21 de Novembro passado, quando foi detido, mais de um milhão de euros em dinheiro vivo, que depois utilizou exclusivamente para pagar viagens, incluindo as deslocações a Paris, almoços e outras despesas que compunham a vida de luxo que exibia.
Dinheiro era levantado da conta onde estavam os 20 milhões de euros
Segundo o SOL apurou, só no último ano a investigação da Operação Marquês acompanhou e registou 40 entregas de dinheiro, que totalizaram 400 mil euros – ou seja, uma média de 33 mil euros por mês.
O dinheiro em numerário chegava às mãos de Sócrates em envelopes, através dos seus agora co-arguidos Carlos Santos Silva, Gonçalo Ferreira e João Perna, o motorista que o ex-primeiro-ministro contratou quando saiu do Governo, em Junho de 2011, e, sem emprego, decidiu ir estudar Filosofia Política para Paris.
Foi ao motorista, aliás, que coube fazer o maior volume de entregas, uma vez que a vida empresarial de Santos Silva o levava a ausentar-se muitas vezes do país. Nessas alturas, era Gonçalo Ferreira, advogado de Santos Silva, quem, com cheques passados pelo patrão, se dirigia ao balcão do BES para fazer os levantamentos em numerário. Por diversas vezes, ainda, João Perna chegou a depositar esse dinheiro na sua conta e a pagar ele próprio as despesas de Sócrates. SOL
Através da sua conta, o motorista pagou a Sócrates viagens, compras de supermercado e o mais que fosse necessário. Isso mesmo aconteceu logo em Agosto de 2011, quando Sócrates, acabado de sair de cena com a derrota nas legislativas, perdeu o irmão, António Pinto de Sousa, vítima de uma doença pulmonar. Sem suporte na sua conta oficial na CGD – que publicamente assegurou ser a única que manteve durante 25 anos – foi através da conta do motorista que foram pagas as cerimónias fúnebres do irmão. sol

"José Sócrates e o seu amigo Carlos Santos Silva, ambos detidos no âmbito da Operação Marquês, fizeram donativos no total de 12 mil euros à campanha de António Costa, durante as primárias do PS"

@@ - Prisão preventiva e o bilhete de viagem para o Brasil.
Sócrates tinha previsto voo para o Brasil a 24 de Novembro, exactamente no dia em que lhe foi decretada a medida de coacção da prisão preventiva. Este voo foi revelado no Supremo Tribunal de Justiça no âmbito da discussão do habeas corpus para a sua libertação interposto pelo jurista Miguel Mota Cardoso.
Nas conversas gravadas pelas autoridades, Sócrates sabia da investigação, desafiava procuradores e garantia que ninguém teria coragem de o mandar prender.
As conversas ouvidas pelas autoridades dão conta do desafio claro à investigação. "Eles não têm coragem de me prender", dizia o ex-primeiro-ministro a Carlos Santos Silva, que nem perante as notícias do Correio da Manhã e da revista ‘Sábado’ a darem conta da investigação – publicadas no final do mês de julho – se mostrava preocupado com o processo judicial. Ironizava ao telefone, com os amigos, e ameaçava mobilizar a opinião pública contra a Justiça.

@@ - Porque é que Sócrates está condenado a sair inocente? 
O tráfico de influências não é travado por nenhuma cela prisional, é algo que flui autonomamente, o poder de influenciar, não se detém. Neste momento já devem estar organizados exércitos de amigos, de advogados, de maçons, de políticos, de ex sec de estado, ex ministros, poderosos empresários, Mários Soares e até directores gerais da prisão preocupados, zelando pelo bem estar de Sócrates. Nós, cidadãos comuns não temos capacidade para imaginar quantos cordelinhos se movem para salvar um caso como este.
A romaria socialista à prisão de Évora aparenta ser uma tentativa de o sossegar.
O estranho prisioneiro Sócrates, que é preso para evitar interferir com a investigação. No entanto, 2 dos principais suspeitos foram encarcerados na mesma cela? Não será isto propicio a interferir na investigação? O detido Sócrates não pode beneficiar de direitos excepcionais, nem de usar prerrogativas que a sua condição de arguido e de preso não lhe concede - mesmo que o Director dos serviços prisionais seja o seu ex sec de estado e amigo socialista, maçon e ex-espião operacional, Rui Sá Gomes. O diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais - que tutela o Estabelecimento Prisional de Évora onde está detido preventivamente, na ala feminina sob o n.º 44 - o ex-primeiro-ministro José Sócrates, é Rui José Simões Bayão de Sá Gomes, que foi secretário de Estado da Administração Interna no primeiro Governo Sócrates (2008-2009), é membro da Loja Século XXI (Lisboa) da maçonaria do Grande Oriente Lusitano, e foi «diretor de serviços em área operacional do Serviço de Informações e Segurança (SIS)» de 1997 a 2006. Fonte

@@ -Paris e as casas compradas à mãe
2011: no desemprego e apenas com uma única conta bancária, como garantiu numa entrevista à RTP, José Sócrates investiu então 95 mil euros num Mercedes e faz-se estudante de Filosofia Política em Paris.
Preso à oculta realidade financeira que criara, mas já com o dinheiro numa conta em Portugal, em nome de Santos Silva, veio a justificar a vida de luxo que levava em Paris – onde alugou um apartamento, na zona mais cara – através do recurso a um empréstimo da CGD (de valor quase igual ao do carro topo de gama que comprara em leasing) e com a herança deixada à mãe, Maria Adelaide Pinto de Sousa.
Foi com este argumento da herança, aliás, que já justificara a aquisição do seu luxuoso apartamento no edifício Heron Castilho, na rua Braamcamp, em Lisboa, em 1995, dois meses antes de a mãe também se ter instalado num andar do mesmo edifício (o Heron Castilho) por um preço semelhante: 224 mil de euros. (Avaliados por muito mais)
Mas o valor do património que tocou a Maria Adelaide com a morte do pai (...) está longe de cobrir os gastos de Sócrates. 
Os investigadores suspeitam que a mãe de Sócrates tem sido um dos meios que este tem usado para branquear o dinheiro das ‘luvas’ que foi recebendo como governante.
Do património que recebeu de herança, Maria Adelaide vendeu alguns apartamentos em Queluz que, à risca, apenas lhe dariam para pagar a casa nova no Heron Castilho. Em 2011, sobrava-lhe um espólio de pouca monta em Setúbal, dois apartamentos no Cacém e um rés-do-chão num prédio modesto em Cascais, de onde se mudara quando optou pela vizinhança com o filho em Lisboa.
Com a nova vida de Sócrates, Maria Adelaide, que nada sabe sobre o tesouro escondido do filho, teve de se desfazer de tudo. Ainda em 2011, após a eleição que colocou no seu lugar Passos Coelho, Sócrates pediu à mãe que vendesse a Santos Silva (o tal que guardava os milhões de Sócrates) os dois apartamentos no Cacém – e esta, sem saber que o real comprador é o filho, fez negócio com o empresário da Covilhã por 175 mil euros, verba que este foi colocando em tranches nas contas do ex-primeiro-ministro.

Sócrates tentou processar aqueles que denunciavam o que ele queria esconder


@@ Casa de Paris custou 2,800 milhões vende-se por 4 milhões?
Mas Sócrates parece ter nos bolsos uma trituradora: em dois tempos, entre viagens de férias, velhos vícios e a renda do andar em Paris, desbaratou aquele dinheiro. Por isso, em Julho de 2012, voltou a utilizar o esquema: Maria Adelaide, aconselhada pelo filho, desfez-se também do apartamento no Heron Castilho, que vende a Santos Silva, e regressa ao seu rés-do-chão na linha do Estoril. No entanto, o filho, em 2013, numa entrevista ao Expresso dissera que a mãe se mudara de Cascais para a Braancamp por solidão, após a morte do seu cachorro.
Segundo os factos em investigação, tem sido sempre Santos Silva a dar a cara pelos negócios do amigo quando este precisa de dinheiro. O apartamento vendido por Maria Adelaide também fica em nome do empresário, sem que este lá meta o pé, enquanto transfere para a conta de Sócrates os 600 mil euros recebidos.
Entretanto, Sócrates investira 2,8 milhões de euros num apartamento de luxo em Paris, com 250 metros quadrados e vista para a Torre Eiffel, à beira do rio Sena, que neste momento está à venda por 4 milhões. fonte
Sofia Fava, ex-mulher de José Sócrates, gastou 850 mil euros com a compra e reabilitação de um prédio de dois andares na rua Abade Faria, em Lisboa. O imóvel foi adquirido em 2008 e sobre ele foram constituídas três hipotecas a favor da Caixa Geral de Depósitos, no valor total de 800 mil euros. As três hipotecas foram canceladas em 27 de março de 2014, altura em que o Ministério Público já estava a investigar Carlos Santos Silva e José Sócrates. Já no início de 2012 Sofia Fava tinha adquirido um monte no Alentejo. Assim, no espaço de quatro anos, a ex-mulher de Sócrates investiu 1,31 milhões de euros em apenas dois imóveis.
O CM acusa a mulher de João Araújo, Alda Teles, de saldar uma dívida do companheiro de Sofia Fava, a ex-mulher de Sócrates. Teles terá usado dinheiro vindo da conta de Carlos Santos Silva para pagar a dívida de Manuel Costa Reis. Araújo terá servido de intermediário no negócio.

@@ - Ex Mulher de Sócrates compra 2 propriedades por 760 mil euros e por 850 mil
Santos Silva, o amigo de Sócrates terá financiado a compra do monte da ex-mulher de José Sócrates em Montemor-o-Novo. Sofia Fava adquiriu a propriedade, em 3 de fevereiro de 2012, por 760 mil euros, com um crédito do BES. A escritura de compra e venda do monte revela que a ex-mulher de José Sócrates obteve do BES um crédito no valor total da aquisição do monte, quando a generalidade dos bancos concede créditos até 90% do valor da compra de imóveis. Com cerca de 12 hectares, o monte, que foi alvo de buscas das autoridades judiciárias, tem uma moradia de 500 m2, com sete divisões, anexos, uma piscina e um logradouro.
Todos os meses, Sofia Fava pagava 4.700 euros de prestação ao banco. Aqui, foi detectada outra manobra financeira: a ex-mulher de Sócrates tinha um contrato de prestação de serviços com uma empresa de Santos Silva, que lhe valia uma avença de cerca de 5.000 euros mensais, que eram declarados ao Fisco e cobriam a mensalidade no banco.
Uma das formas de passar dinheiro de Santos Silva para Sócrates, era através de compra de casas, Santos Silva comprava casas à mãe de Sócrates e ex mulher pelo dobro ou triplo do que elas valiam.
"A primeira situação considerada estranha pela investigação remonta a Dezembro de 2011, quando Fava vendeu um apartamento em Lisboa a uma empresa de Santos Silva, por 400 mil euros, que a revendeu por 250 mil euros."

@@ Sócrates e o esquema com a Octapharma, onde alegadamente, ele pagava a si próprio
Só em Janeiro de 2013, Sócrates arranjou por fim uma actividade profissional, na Octapharma. Esta multinacional farmacêutica austríaca passa a pagar-lhe 12 mil euros mensais, que ele declara ao Fisco como consultor da empresa para a América Latina – região onde se move à-vontade, graças às relações que cultivou quando era governante.
Entretanto, a RTP convidou-o para comentador dominical. Na estreia, para não ostentar o património, o ex-primeiro-ministro deixou o Mercedes na garagem e apresentou-se com um carro alugado.
O dinheiro que Sócrates usa no dia-a-dia é-lhe entregue por Santos Silva, que sempre que é necessário faz levantamentos em numerário num balcão do BES: para cima de 10 mil euros por mês, em média, que lhe entrega em mãos ou faz-lhe chegar por terceiros. Este ano, com o resgate do BES e a passagem para o Novo Banco, metade da fortuna já foi transferida para outra instituição bancária.
Recentemente, para as entregas de dinheiro deixarem de ocorrer às escâncaras e porque necessita todos os meses do dobro do ordenado que a Octapharma lhe paga por mês, o ex-líder socialista passou a usar um método mais complexo, com a conivência do representante da farmacêutica em Portugal, Joaquim Lalanda de Castro, que o convidou para o lugar.
E assim, todos os meses eram forjadas facturas. O dinheiro do espólio Sócrates é enviado para uma sociedade offshore sediada em Londres cujo beneficiário é Joaquim Lalanda de Castro. Este paga-lhe mais 12 mil euros através de outra sua empresa em Portugal, a título de nova avença – dinheiro este que o ex-primeiro-ministro declara ao fisco.
Este dinheiro passa a entrar na conta de Sócrates para que ele, que geralmente utiliza no dia-a-dia dinheiro vivo, possa fazer transferências e usar cheques em pagamentos de maior fôlego. Tudo numa aparente legalidade. SOL

@@ - José Sócrates também vai responder por corrupção ativa quando era consultor da empresa Octapharma.
O crime de corrupção ativa imputado a José Sócrates terá sido cometido quando o ex-primeiro-ministro já era consultor, para a América Latina, da empresa farmacêutica Octapharma. Terá sido uma situação recente, que foi apanhada nas escutas telefónicas – que decorreram durante 11 meses, visando o ex-governante. Sócrates terá oferecido luvas a decisores públicos ou privados.
O facto de Lalanda de Castro, patrão da Octapharma, também ter um apartamento no prédio da Castilho, em Lisboa, onde vivia José Sócrates, é alvo da atenção da investigação.

@@ -Fortuna regularizada nos RERT, por lei que ele criou
Em 2010, enquanto os cofres do país se encaminhavam para o colapso, os de Sócrates não: tinha uma almofada financeira de 20 milhões de euros no banco suíço UBS, em nome de uma offshore titulada por Santos Silva, e decidiu então trazer o dinheiro para Portugal.
Para isso, o seu governo criou o segundo Regime Extraordinário de Regularização Tributária (RERT II), que permitiu a regularização fiscal de verbas depositadas no exterior até finais de 2009, mediante o simples pagamento de um imposto de 5% sobre o total desse património e desde que o titular o colocasse em Portugal. Carlos Santos Silva foi um dos aderentes ao RERT e o dinheiro foi transferido da UBS para o BES, em Portugal.
Deste modo, em vez de ter de pagar ao Estado um imposto que em condições normais é de quase 50% (10 milhões de euros), Sócrates regularizou a situação por apenas um milhão. Além disso, como estava previsto no RERT, ficou desonerado de qualquer outra responsabilidade tributária e, melhor, não ficou sujeito a ser indiciado por qualquer crime fiscal – o que aconteceria forçosamente se, em vez de utilizar um ‘testa-de-ferro’ para se apresentar perante o Banco de Portugal, tivesse dado o rosto por aquele capital, sendo neste caso obrigado a declarar a proveniência da fortuna.

@@ -Já em 2005 Sócrates trouxe meio milhão de uma conta offshore
Mas, segundo os investigadores, esta não foi a primeira vez que José Sócrates recorreu a este expediente. Já no primeiro mandato, logo em 2005, saiu o RERT I, ao qual o então primeiro-ministro aderiu de imediato para colocar em Portugal meio milhão de euros, que já nessa altura tinha numa offshore, também em nome de Santos Silva.  RERT

@@ - 383 milhões de euros, número astronómico, é o valor dos movimentos bancários de uma empresa com sede em Caimão, cujos gestores são um tio, uma tia e primos de Sócrates. A escritura da empresa foi feita em Gibraltar em 2000.
Os documentos da empresa  foram entregues pelo advogado de Mário Machado, que se encontra na cadeia, à Procuradoria-Geral da República, em Junho do ano passado. E sustentam um processo cuja investigação parece agora ganhar novo fôlego e em que se pretende apurar a forma como os familiares do ex-primeiro-ministro conseguiram juntar tão avultadas fortunas. ARTIGO COMPLETO: 

@@-Motorista de Sócrates ia periodicamente a Paris entregar-lhe dinheiro vivo
Há cerca de um ano, escutas efectuadas no âmbito da investigação aberta pelo DCIAP apanharam João Perna a falar sobre o esquema, que terá sido entretanto abandonado.
O motorista do ex-primeiro-ministro José Sócrates, João Perna, detido, ia periodicamente de automóvel a Paris entregar dinheiro vivo ao político, em quantias que atingiam as dezenas de milhares de euros.
João Perna é apanhado a falar sobre esse esquema, que, contudo, terá sido abandonado pelo antigo governante há alguns meses. Haverá também vigilâncias ao motorista que transportaria o dinheiro até à luxuosa casa que o antigo primeiro-ministro habitava no centro de Paris.
Numa complexa sucessão de movimentações bancárias, o dinheiro que Sócrates detinha e que era transaccionado pelo seu amigo de infância e empresário Carlos Santos Silva, passaria através de offshores para a conta do representante da Octapharma, que o entregaria a Sócrates para pagar uma falsa avença, inventada apenas para branquear o dinheiro.
(...)Segundo a farmacêutica, o ex-primeiro-ministro integra o conselho consultivo para a América Latina, funções que “não envolvem qualquer actividade em Portugal ou relacionamento com filial portuguesa”, sublinhando que a relação profissional entre as duas partes “sempre se pautou pelo estrito cumprimento da lei e por um vínculo contratual claro e transparente”.
Apesar de existirem escutas telefónicas no processo, a base da prova do inquérito é essencialmente de natureza documental, incluindo diversa informação bancária, o que poderá ajudar a explicar a razão pela qual Sócrates escolheu o advogado João Araújo, com uma vasta experiência em direito bancário, para o representar neste caso.
Aliás, nas buscas realizadas na residência do ex-primeiro-ministro, no edifício da Rua Braancamp, em Lisboa, os investigadores apreenderam vasta documentação bancária, nomeadamente extractos que poderão ser relevantes para consolidar a prova recolhida neste processo. O mesmo ocorreu numa box que Sócrates tinha alugada numa empresa em Alvalade, onde guardava documentos.
Importante terá sido igualmente o diálogo directo entre as autoridades judiciais portuguesas e francesas(...) Público
«CM revela escutas de Sócrates» «Investigação suporta dezenas de entregas em dinheiro vivo a José Sócrates com documentação bancária, escutas e vigilâncias.»
«As escutas do processo Marquês mostram Sócrates a pedir um bocado daquela coisa´ ou mais alguma coisa daquilo`, parecendo um pedinte junto do seu amigo afortunado Carlos Santos Silva, mas o Ministério Público não tem dúvidas: os 23 milhões transferidos da Suíça em dezembro de 2010 para uma conta do empresário no BESI são do ex-primeiro-ministro.

@@ - Mário Soares, Guterres e Gomes visitam "amigo"

@@Livro de Sócrates comprado por ele próprio
Milhares de exemplares do livro escrito por José Sócrates, terão sido comprados com dinheiro levantado por Carlos Santos Silva da fortuna que José Sócrates lhe confiou. SOL
Escutas telefónicas a José Sócrates, levadas a cabo no âmbito da Operação Marquês, levaram os investigadores a concluir que o livro ‘A Confiança no Mundo – Sobre a Tortura em Democracia’ afinal não foi escrito pelo antigo primeiro-ministro, avança o SOL.Apesar de na capa do livro constar o nome de José Sócrates e de o antigo líder do PS ter recolhido todos os louros da autoria da obra, o livro terá sido escrito por um professor catedrático que abdicou dos seus direitos intelectuais.
Segundo o semanário SOL, José Sócrates estaria já a programar a publicação de um segundo livro que, tal como o primeiro, seria escrito pelo mesmo professor catedrático que receberia contrapartidas pelo facto de abrir mão dos seus direitos intelectuais.

Esta não é a única polémica à volta da obra literária. Escreve o SOL que os investigadores concluíram que das contas de Carlos Santos Silva (melhor amigo de Sócrates que está também em prisão preventiva) saíram 170 mil euros que foram distribuídos por várias pessoas para que comprassem cerca de 10 mil exemplares, cada um.
Entre estas pessoas estão João Perna (arguido e motorista), Gonçalo Ferreira (arguido e advogado de Santos Silva), Inês Rosário (mulher de Santos Silva), Lígia Correia (antiga secretária em governos do PS), Renato Sampaio e André Figueiredo (deputados socialistas) e Rui Mão-de-Ferro (empresário ligado aos arguidos). fonte
O Sexta às 9 descobriu que, em Lisboa, foram emitidas faturas em nome de autarquias do norte do país que compraram este livro às dezenas, várias vezes. Este é um dado novo que se soma à suspeita lançada pelo Ministério Público. O Procurador Rosário Teixeira acredita que o antigo primeiro-ministro comprou mais de metade dos livros que vendeu através do amigo Carlos Santos Silva, para manipular as tabelas de venda. RTP

@@ - Marinho e Pinto lança suspeita de troca de favores entre Noronha de Nascimento e Sócrates?
As estranhas ligações entre Noronha Nascimento e Sócrates, tanto no caso Face Oculta, como no caso do tacho para o filho do Juíz Noronha.
(...)foi a decisão de mandar destruir as escutas de José Sócrates no processo «Face Oculta» que levantou dúvidas sobre a sua imparcialidade como juiz, já que o suspeito era nem mais nem menos o primeiro-ministro e líder da maioria política que aprovara, contra toda a nossa tradição judicial, algumas medidas tão queridas pelos conselheiros do STJ, nomeadamente a célebre «dupla conforme», ou seja, a impossibilidade de se recorrer para o STJ da decisão do tribunal da relação que confirme a decisão de primeira instância.ARTIGO COMPLETO:

@@ -Sócrates almoçou com Pinto Monteiro antes da detenção
De acordo com o jornal SOL, o encontro com o antigo procurador-geral da República teve lugar no restaurante do Hotel Aviz, em Lisboa numa zona mais reservada do estabelecimento.
Sócrates acabou então por viajar para Paris, onde tem casa no mais caro bairro parisiense. O regresso a Portugal estava agendado para quinta-feira, mas, de acordo com informações difundidas na imprensa, o ex-líder do PS desistiu da viagem quando já tinha o check-in feito.
Sabe o SOL que na primeira noite que passou nos calabouços do Comando Metropolitano da PSP, em Lisboa, José Sócrates recusou o jantar disponibilizado pelos agentes daquela força policial. Público

@@-ATAQUES À JUSTIÇA - Noronha ameaça juiz com processo (26.02.2011)
Decisão de Carlos Alexandre de não destruir escutas que envolvem Sócrates leva presidente do STJ a intimidar juiz com pagamento de indemnização.
As escutas envolvendo José Sócrates – obtidas no âmbito da investigação a Armando Vara no processo ‘Face Oculta’ – estão a provocar um autêntico vendaval na Justiça. Noronha Nascimento, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, ameaça Carlos Alexandre, juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, com a possibilidade de serem abertos processos disciplinares, e avança já com a hipótese de o magistrado vir a ser obrigado a pagar uma indemnização cível, caso as escutas venham a ser públicas.
Num despacho invulgarmente agressivo, Noronha vai ainda mais longe e ameaça processar também Paulo Pinto de Albuquerque – actual juiz do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e autor de um parecer em que defende que a decisão de mandar destruir as escutas é nula – e todos os jornalistas e grupos de comunicação social que as publicarem.
As críticas não terminam por aqui. Noronha volta a realçar a "irrelevância" do que chama serem conversas privadas e acusa também os investigadores – presume-se que a PJ de Aveiro e o Ministério Público da mesma comarca – de terem feito chegar ao processo as escutas "às pinguinhas", como forma de conseguirem que as mesmas viessem a cair do domínio público.
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça lança por fim um repto a Carlos Alexandre: se o magistrado não destruir as escutas ou não as enviar ao Supremo para que sejam destruídas, então que as torne públicas. E assuma as consequências. CM
As ameaças ao juiz Carlos Alexandre são frequentes desde 2005. Entre uma fotografia dos filhos com uma pistola por cima, até à tentativa de atropelamento da mulher, o alvo desta vez foi o seu cão Bart.
O animal morreu envenenado com veneno de ratos. Suspeita-se que tenha sido atirado para o quintal da sua casa um alimento que terá atraído a atenção de Bart. Depois de várias semanas de sofrimento, o cão acabou por falecer.
Mário Soares Povo está com Sócrates: "Carlos Alexandre que se cuide..."



@@ -CGD denunciou transferência de milhares de euros para Sócrates
Operações entre as contas da mãe e uma de José Sócrates na CGD levou o Ministério Público até ao ex-primeiro-ministro e a Carlos Santos Silva. DN
No final de 2013 Sócrates terá repartido a fortuna de 25 milhões de euros por seis bancos, devido a receios com a crise no BES? Foi isso que terá levantado suspeitas junto dos investigadores. Estranho como ele sabia que ia haver crise no BES? Negócios

@@-Lena, a construtora do regime socrático
Nos Governos de José Sócrates, a Lena era acusada pelos concorrentes de ser a construtora do regime. A intimidade residia no amigo e colega de curso Carlos Santos Silva.
Segundo os seus concorrentes, era a própria Lena que invocava uma relação privilegiada com o poder para ganhar capacidade de influência. Nas missões ao estrangeiro, os gestores das outras construtoras estranhavam a informalidade com que os representantes da família se referiam ao José, então primeiro-ministro. Era vulgar, na altura, presidentes de construtoras gracejarem, entre amigos, que nos "consórcios o melhor é incluir a Lena, sempre dá uma ajuda".
O ex-gestor de uma construtora confirma ao Expresso que eram os próprios responsáveis que tornam essa proximidade "pública e notória" ao invocar repetidamente "facilidade de acesso ao José".
A Lena integrava sempre as comitivas ao estrangeiro do primeiro-ministro, mas a verdade é que também não falhava as viagens presidenciais. Até Miguel Relvas, dirigente do PSD, considerava, na altura, injusta a colagem ao poder socialista do maior grupo industrial da região centro.
GRUPO LENA GANHA TGV E AEROPORTO?
Carlos Santos Silva, amigo de Sócrates, era vice-presidente da sociedade do Grupo Lena que controla as duas empresas deste grupo que integraram o consórcio vencedor do troço do TGV entre o Poceirão e Caia.
O consórcio ELOS, do qual faziam parte Lena – Concessões e Serviços, SGPS, SA e Lena – Engenharia e Construções, SA, ganhou esse concurso com uma proposta de mais de 1,32 mil milhões de euros, menos 10,3 milhões de euros do que o segundo classificado. O júri do concurso não recomendou a adjudicação.
A Lena – Engenharia e Construção, SGPS, SA, foi constituída em 17 de março de 2008, três dias após o anúncio das condições técnicas para o concurso da concessão desse troço do TGV (ver cronologia). Santos Silva saiu da empresa em agosto de 2009, quatro meses antes da adjudicação do concurso ao ELOS.
O Grupo Lena diz que "a constituição da Lena Engenharia e Construção decorre da reorganização estrutural do Grupo Lena e nada tem a ver com qualquer concurso público ou outro evento, seja de que natureza for." E frisa que Santos Silva não teve "nenhum papel relevante" no TGV. CM, video 

CONTRATO DO TGV BLINDADO CONTRA CANCELAMENTO ou seja caso o TGV não seja aprovado, e havia muitas possibilidades de não ser, o grupo Lena receberia uma indemnização de 150 milhões??? 
Ainda sobre o TGV o Grupo de Trabalho assinala que "as conclusões da análise económica e financeira do presente contrato apontam para aquilo que no acordo estabelecido com a concessionária se designa por ‘adiamento ou ‘cancelamento’ por iniciativa da entidade pública". Porém, sublinha-se a dificuldade da aplicação, uma vez que "não prevê o contrato nem a lei nenhum instituto jurídico aplicável à situação presente que se designe de ‘cancelamento’".
2008 "O consórcio Asterion, que vai concorrer à concessão da ANA e à construção do novo aeroporto de Lisboa, está "fechado" com a entrada das construtoras MSF e Lena, havendo apenas a possibilidade de uma nova entrada se for para um parceiro estratégico.
Segundo o presidente do conselho geral do consórcio, Vasco de Mello, que hoje falava aos jornalistas à margem de uma conferência na Associação Comercial de Lisboa, a MSF e a Lena ficaram com uma participação no consórcio de 5% cada uma." Expresso
- O Observador repara, citando a TVI, que Carlos Santos Silva “conseguiu 852 contratos públicos, a maioria por adjudicação e ajuste directo – 426 contratos por adjudicação, 281 por ajuste direto e 145 por concurso público”, entre Novembro de 2008 e Janeiro de 2015.
A publicação frisa ainda que “a grande maioria dos contratos assinados com o Estado e com autarquias foi celebrada no período entre 2009 e 2011, quando José Sócrates era ainda primeiro-ministro”. ZAP
Mais negócios obscuros do Grupo Lena

@@ - A pista Carlos Santos Silva
Já na altura se comentava no sector da construção que a pista que ligava Sócrates ao conglomerado de Leiria residia num administrador do grupo, Carlos Santos Silva, seu amigo de infância e colega no ISEC - Instituto Superior de Engenharia de Coimbra.
O engenheiro era quadro da Lena Construções e subiu em 2008 até administrador. Carlos frequentara o mesmo curso e partilhou o mesmo quarto de Sócrates, em Coimbra. (...)
O contrato para fornecer cinco mil casas à Venezuela e a inclusão no consórcio, liderado pela Teixeira Duarte, para a ampliação do Porto de la Guaria, em Caracas, surgiam como sinais exteriores da bênção do Governo Sócrates. A Venezuela tornou-se o maior mercado exterior da Lena.
No plano interno, a concorrência queixava-se de que a construtora de Leiria tinha conhecimento dos concursos antes de serem lançados no mercado.
O projeto "i"
A curiosidade sobre o conglomerado de Leiria cresceu com o anúncio do lançamento do jornal "i", em 2009. O projeto era ambicioso (15 milhões de euros) e tinha uma carga política, prometendo disputar o mercado do "Público" e do "Diário de Notícias".
(...) O grupo Lena sempre lidou mal com esta ligação ao poder socialista e o atual presidente, Joaquim Paulo Conceição, refere que a Lena "mantém com todos os Governos relações no plano institucional", desmentindo colagens a qualquer poder.

@@ - A nova Lena, Portugal torna-se pequeno, há garantias lá fora?
(...)Na carteira de 4,1 mil milhões de euros, as obras estão quase todas no estrangeiro. Por isso, o fator crítico do novo ciclo da Lena reside na transferência da liquidez. A geração de dinheiro é feita no exterior e os compromissos financeiros estão em Portugal.
A Lena opera em dez mercados externos e ambiciona marcar presença no México e Colômbia, 15 anos depois de se ter estreado no exterior pelo Brasil. Na Colômbia negoceia a construção de três mil casas sociais, num valor estimado de 115 milhões de euros, nos arredores de Bogotá.
Mas a grande exposição do grupo está na Venezuela. O mercado pesa mais de 50% da carteira, alicerçada num contrato geral de 50 mil casas sociais. Nesta fase, a construtora "está a meio do primeiro subcontrato de 12.500 casas, com a instalação de duas fábricas de prefabricados", refere Joaquim Paulo Conceição ao Expresso. Na Argélia, a construtora ganhou este ano novas empreitadas no valor de 100 milhões de euros.
Em 2013, o grupo Lena faturou 527 milhões de euros, 40% dos quais no exterior. ://expresso.

@@ -Cheques de Sócrates descobertos em quinta no Ribatejo
No percurso de uma vida, há quem deixe pelo caminho espólios inéditos. Esta é a circunstância que liga Sócrates a Nuno Caçador, que fez uma descoberta inusitada: num móvel abandonado na sua quinta do Ribatejo, encontrou dezenas de livros de cheques por usar, de José Sócrates e de outros familiares.
À medida que corria as cadernetas, saltavam-lhe à vista os nomes de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, do tio, da irmã e de três empresas da família, nos mais variados bancos: BES, Fonsecas e Burnay, Totta & Açores e Banco Português do Atlântico.
Dos 1.273 cheques, 263 são de uma conta de José Sócrates no Totta, 110 são de uma conta do tio, António Pinto de Sousa, e 75 de uma conta da irmã, Ana Maria. À época (1991), Sócrates era deputado e cortara o vínculo à Sovenco, empresa na área dos combustíveis, na Amadora, que fundara com Armando Vara, entre outros sócios.
Na entrevista à RTP, Sócrates assegurou aos portugueses nunca ter tido acções nem offshores e de ser, precisamente há 25 anos, senhor de «uma única conta, na Caixa Geral de Depósitos». E, uma vez que nunca fez poupanças, foi obrigado a contrair um empréstimo na Caixa para fazer um mestrado em Paris.
Grupo Lena ajuda no ataque à TVI
Rui Pedro Soares, ex-administrador executivo da Portugal Telecom (PT) e não-executivo do Taguspark, garante que o Grupo Lena, proprietário do jornal ‘i’ e ao qual Hugo Chávez encomendou 50 mil casas pré-fabricadas quando José Sócrates visitou a Venezuela em 2008, participou nas reuniões em que foi discutida a hipótese de a PT adquirir uma parte da Media Capital, dona da TVI, através do Taguspark. Essas reuniões, ocorridas em 2008, contaram com a presença de um advogado da PLMJ, escritório de José Miguel Júdice, autor de um parecer jurídico favorável à concretização do negócio.
Hoje a empresa, está organizada em cinco sectores (construções, ambiente e energia; automóveis, turismo e serviços; comunicação e internacional), com mais de 70 empresas e cinco mil trabalhadores, enfrenta agora dificuldades, com uma dívida a rondar os 600 milhões de euros. Ler mais em:


@@ - Primo de Sócrates também a ser investigado
José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo de José Sócrates, está a ser investigado no processo Monte Branco, a maior rede de sempre de evasão fiscal e branqueamento de capitais.
José Paulo Pinto Sousa esteve também envolvido no caso Freeport, era o parente de Sócrates que Charles Smith acusava de ser o receptor de ‘luvas’  para conseguir o licenciamento do Freeport. Estava também referenciado num outro processo, com início em 2001, que decorreu no DCIAP, onde se investigavam indícios de tráfico de influências, corrupção, financiamento de partidos e branqueamento de capitais, relacionados com a Câmara da Amadora, então liderada por Joaquim Raposo. Foi aí também que foi referida a Mecaso, uma das empresas da mãe de Sócrates, Maria Adelaide Monteiro. SOL

Sócrates dificilmente será condenado. Está condenado a ser inocente. Truques para fintar a justiça.
    santos silva 200 milhões tgv aeroporto
  1. PS, Sócrates e família tentam travar a justiça. Video
  2. Lista dos casos de corrupção a que Sócrates escapou
  3. No caso Face Oculta, facilmente se destruíram as escutas de Sócrates e provas que para além de favorecerem os suspeitos, culminaram num pedido de anulação do processo, por irregularidades. De recurso em recurso, até prescrever. 
  4. A licenciatura em engenharia civil na Universidade Independente (UnI), com notas lançadas ao domingo e quase todas as cadeiras dadas por António Morais, que foi arguido no processo Cova da Beira, foi investigada pelo DCIAP, que arquivou.
  5. Rejeitar provas é outra forma de ilibar ou escapar, como o caso do famoso video inglês. 
  6. Deixar prescrever também resulta, fraude fiscal de tio de Sócrates prescreveu
  7. Não ouvir as testemunhas e arquivar também é bom... para os suspeitos.
  8. Fazer desaparecer documentos como no caso dos submarinos é um bom truque e muito usado. 
  9. Por outro lado também esquecer-se de pedir mais tempo, dá bom resultado.Cândida Almeida responsável pelo fim das investigações ao caso Freeport. Fernando Pinto Monteiro esclareceu que o processo foi encerrado, para dedução de acusação, porque a atual diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP),"não pediu mais tempo"
  10. Atrasar e renomear até à prescrição como no caso Camarate
  11. Perseguir quem tem provas e denuncia também resulta. 
LISTA DE VIDEOS DE MAIS CASOS SUSPEITOS DE SÓCRATES



18 comentários:

  1. Preso 44 & Pandilha, SA26 novembro, 2014 19:54

    Só os anjinhos é que podem acreditar que as alegadas "luvas" das negociatas feitas durante o governo PS beneficiaram apenas o Preso 44! Mas alguém acredita que ele (se) governou sozinho? Quem aprovou os tão convenientes RERT´s? Fazer muita obra mantém o dinheiro a circular de forma a gerar "luvas". Eu sempre desconfiei dos políticos que fazem muita despesa, sobretudo em obras inúteis. Eis a razão do PS ser o campeão das PPP´s, dos Swap´s, da Parque Escolar, das Eólicas e dos ajustes directos. O preço de tudo isso foi a 3ª bancarrota. Mas o PSD que não pense que aqui faz como Pilatos. Também tem muitos "telhados de vidro". E é por isso que este sistema político está PODRE e urge uma reforma do sistema eleitoral. A bem da democracia.

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  2. Desenganem-se aqueles que pensam que agora finalmente a Justiça toca a todos, sobretudo aos poderosos. Apesar de (ainda) não ter sido condenado, e mesmo que tal venha a acontecer em 1ª instância, no final a montanha irá parir um rato. E isso será graças aos recursos. Os juízes "de avental" da Relação e do Supremo vão cuidar da sua absolvição ou então de uma significativa redução de pena. Foi assim que se passou com o "irmão" Isaltino que dos 7 anos iniciais apenas cumpriu efetivamente 1 ano no hotel-prisão da Carregueira. O povo tem aquilo que merece. Sempre adorou corruptos. Nunca se cansa de votar neles. Desde que façam obra, tudo lhes é perdoado. No final disto tudo ainda vai sair da cadeia em ombros aos gritos de "Viva Sócrates".

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  3. Fazem mal os que querem catalogar os corruptos(ou os sérios) baseado em partidos. Os corruptos são corruptos ponto. As pessoas sérias são sérias ponto final. Na religião e no futebol é que o clube é o melhor e o arbito só marca os penaltis a favor dos outros.
    Só não vê quem gosta de fantasias que sendo os policias os mesmos, sendo o juiz o que já lá está a 8 anos que há mais casos de corrupção a avançar , desde que mudou a directora do DCIAP e a procuradora, bem como o presidente do supremo.Deixem de ser cegos e apesar das opções politicas a justiça com este governo anda mais célere e não se nota interferência dos ministros no atrarar ou bloquear processos- o que nós mesmo queremos e precisamos.

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  4. PÚBLICO 26/11/2014 - 00:06
    Casa de ex-mulher de antigo primeiro-ministro também foi alvo de buscas. Farmacêutica prescindiu dos seus serviços
    O ex-primeiro-ministro, José Sócrates, preso preventivamente por indícios de corrupção, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, tencionaria destruir provas fulcrais quando regressou de Paris na noite da passada sexta-feira. Trata-se de documentos que mais tarde foram apreendidos durante as buscas.

    Esta é a convicção dos investigadores, alicerçada em indícios detectados durante as escutas ao ex-governante, que saberia que estava a ser investigado e que podia vir a ser detido. Foi, nomeadamente por essa razão que foi detido de imediato mal aterrou em Lisboa.
    Não terão, porém, faltado fundamentos para a detenção do ex-governante. A investigação não podia correr o risco de perder peças documentais importantes para consolidar a prova contra o ex-primeiro-ministro.

    No seu apartamento, na Rua Braancamp, em Lisboa e numa box que tinha alugada numa empresa em Alvalade, os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e os inspectores da Autoridade Tributária, acompanhados por agentes da PSP, encontraram centenas de documentos de natureza bancária, entre os quais extractos e contratos. O grosso da investigação assenta, aliás, nesse tipo de documentos.
    O risco de destruição de provas terá sido também uma das principais razões para o juiz Carlos Alexandre não deixar sair Sócrates do Tribunal Central de Instrução Criminal em liberdade. Não estando a investigação já finalizada e estando os investigadores a tentarem recolher mais prova, o risco de alguns documentos serem eliminados era o grande.


    Carlos Alexandre invocou todos os motivos previstos na lei. Como ex-primeiro-ministro, Sócrates tem uma enorme rede de contactos – nomeadamente em serviços do Estado - angariados quando foi governante, sendo assim detentor de um enorme poder de influência. Aliás, almoçou em Lisboa com o ex-procurador-geral da República, Pinto Monteiro três dias antes de ser detido. Pinto Monteiro explicou que a conversa serviu para falar de “livros”, mas admitiu que a coincidência temporal com a detenção é “curiosa” e “desagradável”. A perturbação do inquérito estava assim em causa também, assim como o perigo de continuação da actividade criminosa e até o risco de fuga. “É verdade que o juiz usou todos os motivos que poderia usar para a prisão preventiva”, revelou João Araújo.

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  5. Aprendam com o Mestre!27 novembro, 2014 18:17

    O Preso 44, queira-se ou não, é um mestre na arte da manipulação e da propaganda. O Goebbels à beira dele passaria por aprendiz. Só vou dar 3 exemplos: na campanha de 2009 para tentar encher um comício em Évora, arrebanhou com o dinheiro dos nossos impostos 5 autocarros de imigrantes indianos, moçambicanos, etc. Vejam no YouTube =>PS Comicio em Évora. A vergonhosa maquina manipuladora do PS !<= O outro exemplo é mais recente. Tem a ver com o querer fazer do pseudo-livro dele a respeito da Tortura em Democracia um best-seller em Portugal. E para isso, comprou através do seu testa-de-ferro milhares de cópias desse livro. A isto chama-se dissimulação, para não dizer pior. Por isso eu pergunto: que credibilidade tem um tipo destes?

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  6. Aquele que está do lado esquerdo também sabe largo. É insultuoso como alguns o apelidam de "Pai da Democracia"! Para quem não sabe ele é o "Pai" das subvenções vitalícias dos políticos. Isso sim. E numa altura em que Portugal estava sob resgate do FMI! Não há ninguém que tenha "extorquido" tanto ao erário público como ele. Fez de Portugal uma "coutada" ao seu serviço e da sua M*ço**r*a. O livro "Contos Proibidos" de Rui Mateus é bem revelador. Quem o quiser ler em PDF basta pesquisar na net. O verdadeiro cognome que faz jus a este cavalheiro é o de... "Chulo da Nação"! Onde é que já se viu alguém numa visita de Estado fazer um "desvio turístico" às Seychelles!? E desde que lhe cortaram nos subsídios à sua Fundação sinistra e inútil, nunca mais parou de espernear e de "espumar" baboseiras.

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  7. Foi um governo corrupto do PS que, ao colocar os interesses próprios à frente do interesse público, endividou e conduziu Portugal à bancarrota. Afinal quem chamou a Troika? Toda aquela obra megalómana visou gerar "luvas". E custa a acreditar que foi apenas para o bolso de um. Se mesmo depois de tudo isto está a pensar votar PS, peço-lhe que o faça em consciência. Muitos dos que estavam nesse governo estão de volta. A tralha socrática voltou a capturar o PS e isso não pode augurar nada de bom. Se mesmo assim pensa manter o voto, rogo-lhe para que antes disso leia o livro "Contos Proibidos - Memórias de um PS desconhecido" de Rui Mateus. É grátis. Está na net em PDF. Após isto tudo, só um fanatismo cego poderá justificar o voto no PS.

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  8. A zita tem toda a razão, não vamos a lado nenhum sem o povo agir e ter poder como na suiça. Para isso na minha opinião vamos votar no Marinho e mudar a constituição para tirar o mel aos ursos!

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  9. Mais uns milhares de novos pedidos de habeas corpus frustrados e cada um a 1.200 e tal euros de custas judiciais, ainda vamos ouvir a Ministra da Justiça a agradecer a bênção da prisão de José Sócrates!

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  10. O pior deles todos ouvi que é O M. Soares!!
    Metam-nos dentro também!
    Já ouvi histórias de quem trabalhou ao lado dele, e nem imaginam!!!

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    1. Segundo disseram ao SOL fontes conhecedoras da investigação, terá ligado para a SIC, avisando que estava a sair de Paris (o que a estação, através do seu director de informação, Alcides Vieira, desmente). Tal chamada telefónica terá sido, segundo a investigação, efectuada à hora do embarque.

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  11. Tantas opiniões a fazer de conta que são a verdade indesmentível e passados que são seis meses da prisão efectiva de um cidadão (mesmo que disfarçada de medida de coacção a verdade é que se trata mesmo de prisão efectiva) népia de acusação... Afinal deixámos mesmo de ser um estado de direito e passámos definitivamente a ser uma república das bananas...Na qual os conceitos do direito romano e o conteúdo das tábuas da lei já nem referência são. É fartar, vilanagem.

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    1. o sr conhece a lei? Claro que não porque se conhecesse saberia que a lei prevê que a acusação só seja apresentada em Novembro, por isso deixe de defender o que não conhece e quem não conhece. Ele sabe muito bem do que é acusado, está apenas a dar uma de vitima mas os totos acreditam, é uma pena

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  12. Por que mentem os jornalistas?

    http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/socrates/2015-07-27-Rosario-Teixeira-desmente-confissao-de-Barroca-a-pedido-de-Socrates

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    1. Para vender jornais... mas este caso serve para mostrar que tudo que se diz sobre Sócrates é VERDADE, POIS AS MENTIRAS ELE TEM O DIREITO DE AS DESMENTIR E EXIGIR QUE DESMINTAM PORTANTO O RESTO É VERDADE...

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  13. https://sol.sapo.pt/artigo/411165/da-d-branca-a-socrates-a-rua-do-desassossego
    https://www.cmjornal.pt/multimedia/videos/detalhe/20180222_1402_incendio-mata-mae-do-procurador-rosario-teixeira
    beide gehören dem Familien-Vetternwirtschaft Verein 33 an?

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.