Memória de um saque, a visão de um futuro negro para Portugal.


Sessão da noite. Veja um filme digno de um Óscar. Filme completo.

"Uma das economia mais prósperas do mundo, a Argentina esteve à beira da ruína nas últimas duas décadas. O filme mostra de que forma foi saqueada pela grandes corporações, de como o governo conseguiu levar o país à bancarrota, privatizando tudo e servindo os interesses do FMI, Banco Mundial e OMC. A divida externa, uma divida eterna... Veja se reconhece a história de Portugal.
Mesmo amparada por governos democráticos após a ditadura terminada em 1983, o país enfrentou a corrupção, o desemprego e a pobreza.
Este documentário analisa a crise argentina narrando os eventos, exemplificando com histórias e expondo o caos provocado pela bancarrota e pelas privatizações.
Genocídio Social, a Argentina passa da condição de país "de quase de 1º Mundo" para um país em que a maioria da população se torna miserável. Mortalidade infantil, desnutrição, abandono social total, endividamento externo fizeram a marca do que seria o "exemplo de neoliberalismo para o mundo".

Alguns exemplos 
A CP -  O caso da empresa que comprou os Caminhos de ferro da Argentina e deixou quase todos as linhas abandonadas, por não serem lucrativas o suficiente para os gananciosos. E as poucas linhas que ainda funcionam estão em estado de degradação elevado. Segundo os argentinos, este foi o maior golpe para as economias regionais. 
De 36 mil km de vias só 8 mil estão activas. Dos 95 mil postos de trabalho ficaram 15 mil...
A TAP - As "Aerolineas Argentinas" foi outro exemplo... apesar de dar lucro, foi hipotecada à Ibéria que a quis comprar mas acabou por a colocar na sucata, abandonando os 37 aviões.
A EPAL -  Na Argentina também privatizaram as águas e o resultado foi catastrófico, não cumpriram os contratos nem as obras PROMETIDAS, apenas quiseram explorar o lucro, sem investir. 
800 mil pessoas ficaram sem água potável e 1 milhão sem esgotos.

Não perca este video, "Memoria del saqueo" sobre o caos Argentino, após as privatizações, para perceber o que elas poderão ocultar.
O governo insiste em as levar a cabo, algo muito suspeito, já que insistem em privatizar mesmo as que poderiam ser fonte de lucro. E mantém, a parasitar o erário público, as que não possuem utilidade pública, nem lucro!!?? Caso da RTP...  Triste... muito triste e grave! ARTIGO COMPLETO
A Argentina era, e deve continuar a ser, um país minado pela corrupção em grande escala. 
Tudo era possível... os presidentes podiam ser traficantes de armas, os juízes eram traficantes de droga, enfim o descalabro.
No auge da decadência e do abuso, deu-se inicio ás privatizações, os estragos foram devastadores para o povo e a pátria. Portugal caminha a passo e passo para este fosso... 
Não deixe de ver o video, principalmente (a partir dos 35 minutos) na parte onde é explicado o período pós privatizações, e as suas consequências.

Nota:
Para aqueles que ainda não entenderam, a forma como o governo manipula o povo para que ele aceite pacificamente as privatizações, deixo, em baixo 2 curtos vídeos que o explicam muito bem...
Resumidamente, os vídeos explicam a manobra, veja se a reconhece...  
- Primeiro subtrai-se qualidade aos serviços sociais e aumenta-se o preço.
- Logo, o governo gasta menos e recebe mais.
- Depois, com a colaboração dos jornalistas, espalham-se noticias sobre o assunto, realçando a má qualidade e os preços elevados.
- As pessoas concordam que o serviço é péssimo e caro e o governo propõe privatizar.
Já está a ser feito na saúde, no ensino, e o caso mais recente foi a intervenção do ministro da SS, Mota Soares, numa entrevista, avisou que vai aligeirar as regras das creches e dos lares, para facilitar e criar 20 mil vagas.
O que poderá significar, colocar-se mais 10 crianças em cada sala, mais 20 idosos em cada lar, menos empregados, subida dos preços, cortes nas refeições... etc etc.
Estes políticos aproveitam o caos para impor mudanças desfavoráveis ao povo, no entanto nos mass media ajudam à festa. 

Video que explica porque o governo chega a este ponto. (2 min)
Neste outro video, (3min) explica-se que para tapar os buracos provocados por corrupção e má gestão, os governos optam sempre por cortar nos serviços sociais. Para depois criar a necessidade de os privatizar.

As privatizações, são decididas pelos interesses privados.

14 comentários:

  1. Mais um excelente artigo.
    Que mostra bem o que pretendem as organizações globalistas como o FMI. Domínio e Saque.
    E claro tem sempre a colaboração dos traidores internos, fracos que se vendem por um punhado de dollares. O caso da Argentina não é único, estas tentativas de esturpo foi feito por toda a america latina.

    Por essa razão, e não seu eu adepto de ideologias marxistas, agradou-me a forma Hugo Chavez se livrou dessa escumalha. E os indicadores económicos estão á vista, a Venezuela melhorou bastante na era Chavez.

    O nosso caso pode ser tecnicamente diferente mas é parecido na essência.
    Só há uma forma de derrotar o globalismo. É com politicas patrióticas e com proteccionismo, sejam elas de esquerda ou de direita ou de centro, desde que com lideres de elevada estatura moral e ética.



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  2. .
    Um risco que o futuro corre, é não ser enquadrado no presente!

    Pretendo com esta frase, significar o seguinte:

    Nós somos, hoje, o futuro de ontem.
    O caos em nos encontramos resultou, sem sombra de dúvida, da falta de PLANEAMENTO ESTRATÉGICO ECONÓMICO para o futuro, completamente ignorado nos últimos 25 anos.

    O facto de cada governo durar, no máximo, 4 anos dos quais, o último é campanha eleitoral, compromete qualquer reforma atempada, estruturada e, muito menos, conseguida.

    São aos milhares os abortos de reestruturações sectoriais, anunciados ao longo dos últimos 20 anos com o apoio dos holofotes dos media, a financiar com fundos comunitários e impostos ou dívida que, de seguida - porque muda o partido no governo, e perante o silêncio cúmplice dos media - são deitados para o lixo.

    Também o facto, de Bruxelas, (ao contrário de qualquer outro credor) nunca ter exigido aos governos nacionais a concretização de qualquer tipo de objectivo, torna a Comissão Europeia cúmplice indiscutível, do quadro negro que enfrentamos.

    Um PLANEAMENTO A LONGO PRAZO de uma ideia para a economia do país, acordada com a União Europeia e referendada em seguida pelos portugueses, seria o "a luz ao fundo do túnel", a esperança de todos nós para fuga à dívida crónica, seus juros e desespero de um provir tranquilo.

    Os partidos políticos candidatos ao poder em Portugal colocariam, OBRIGATORIAMENTE, nos seus programas eleitorais a forma como enquadrariam as suas propostas políticas nesses objectivos e calendarizariam, sustentadamente, os seus financiamentos.

    Deste modo, todos estaríamos empenhados em trilhar um caminho seguro, aceite pela UE e com bons resultados expectáveis a prazo.

    Mas, com esta cleptocracia à solta, o que "dá jeito" é enganar os tolos de 4 em 4 anos e fazer, entretanto, negociatas com os amigos.

    O futuro é um problema para os outros, depois de eles ficarem ricos...!

    Este é o mundo onde marginais como Vara, Sócrates, Relvas ou Passos vivem, e à grande!

    Nós pagamos...







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    1. Este post denuncia bem a necessidade de Durão Barroso recentemente, ter sacudido a "água do capote" da UE, por ter responsabilidades financeiras no estado a que Portugal chegou.
      Criámos dívidas colossais para "aproveitar" fundos estruturais, sem qualquer sentido por ausência de planeamento regional em todo o território nacional.
      O importante foi criar a dívida!
      Agora os "parvos do costume" que a paguem... e os juros, claro!

      Podes ter sido presidente da Comissão. Mas Pr da República em Portugal? Só se estivermos todos loucos...

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  3. "Este é o mundo onde marginais como Vara, Sócrates, Relvas ou Passos vivem, e à grande!"

    Este é o mundo DEMOCRÁTICO onde marginais como Vara, Sócrates, Relvas ou Passos vivem, e à grande!


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    1. Mais uma vez discordo, o mundo democratico nada tem a ver com a corrupção, existem muitas democracias que funcionam muito bem e estão no top dos paises menos corruptos, assim como existem ditaduras e outros regimes que estão no top dos mais corruptos.
      São os homens que fazem dos regimes , aquilo que eles são, e são os homens que permitem que se faça dos regimes aquilo que alguns querem.

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    2. O problema não está na democracia mas sim na forma como foi fiscalizada. As democracias no norte da Europa não teem esse problema.

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  4. Esse documentário "Memorias del Saqueo" deve ser muito interessante.
    Talvez achem os seguintes links interessantes também:
    http://www.youtube.com/watch?v=EfKX1DQhJVY
    http://www.youtube.com/watch?v=Skm57inNCZo
    http://www.youtube.com/watch?v=S7RWqoq3fOo

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  5. Outra vez o engano dos resgates: Agora Portugal? por Juan Torres López - Professor catedrático de Economia Aplicada da Universidade de Sevilha (1ªParte)

    Em outros artigos referentes ao caso espanhol salientei que quando se fala de "resgatar" um país se verifica um grande engano que é imprescindível por a nu.

    Passa-se o mesmo com Portugal, agora quando as autoridades europeias e os chamados "MERCADOS", na realidade os grandes grupos financeiros e empresariais, insistem em que o governo português solicite que o seu país seja "resgatado".

    Geralmente, quando se fala de "resgatar" um país parte-se de uma situação real e grave que costuma manifestar-se num grande endividamento que dificulta ou impede enfrentar os compromissos de pagamento adquiridos. Contudo, quando isto ocorre produz-se um engano muito bem orquestrado em relação às razões, aos problemas, às soluções e aos efeitos da operação que se deseja efectuar.

    O primeiro engano costuma dar-se quanto à natureza dos problemas que sofre o país ao qual se diz que é preciso "resgatar". Agora, como nos recentes casos grego ou irlandês, afirma-se que Portugal tem um grave endividamento público decorrente do crescimento excessivo dos seus gastos que o obriga a recorrer a um empréstimo vultoso para com ele liquidar as suas dívidas. Não é de todo certo, assinalarei a seguir.

    O segundo engano decorre da anterior. Para que o "resgate" seja útil afirma-se que deve ir acompanhado de medidas que resolvam o problema que originou a situação que se quer resolver e que, portanto, devem consistir principalmente em cortar despesas. Em consequência, os que concedem o empréstimo para "resgatar" o país, neste caso Portugal, impõem políticas consistentes em cortar qualquer tipo de despesa pública e especialmente a que está vinculada a actividades que dizem poder ser efectuadas mais eficazmente pelo sector privado, ou seja, com os serviços públicos (mais outro engano porque não é certo que o faça melhor e contudo é inevitável que o capital privado o faça mais caro e para menos população), ou o que se considera improdutivo, como por exemplo o salários dos funcionários.

    Ao mesmo tempo engana-se também quando se afirma que o resultado do resgate será o maior incremento da actividade e da criação de emprego e que, portanto, graças a ele as águas da economia voltarão ao seu leito anterior e inclusive a um nível muito mais satisfatório de rendimento económico.

    DESDE QUE NA DÉCADA DE OITENTA COMEÇARAM A VERIFICAR-SE "RESGATES" EM ECONOMIAS DA AMÉRICA LATINA PUDEMOS VER COMO ACABAM ESTE TIPO DE OPERAÇÕES (COM MENOS ACTIVIDADE, EMPREGO E DESIGUALDADE E COM MAIS POBREZA) E ANALISANDO A SITUAÇÃO DOS PAÍSES QUE FORAM OU VÃO SER "RESGATADOS" PODEMOS COMPROVAR SEM DEMASIADA DIFICULDADE A NATUREZA DESTA FRAUDE.

    Os problemas económicos de Portugal não são exactamente o resultado de ter havido muita despesa pública [NT]- (O autor refere-se certamente ao volume da despesa pública e não à qualidade dos investimentos públicos efectuados. Todos se lembram de péssimas aplicações dos recursos públicos, como os enormes investimentos na construção de auto-estradas a partir do governo Cavaco Silva, na construção de onze estádios do jogo da bola no governo Guterres, em construções inúteis para dar serviço a clientelas de empreiteiros, na compra de submarinos, nos projectos insanos de novo aeroporto e de TGVs que mesmo hoje ainda não foram enterrados. ) - , de endividamento público.
    É verdade que o défice aumentou muito nos últimos anos mas isso verificou-se em consequência da crise que os bancos provocaram e de se haver imposto uma resposta à mesma baseada no
    salvamento à custa de um preço extraordinariamente alto. De facto, o governo português, seguindo diretrizes e exemplos europeus e a pressão dos próprios poderes financeiros, chegou a nacionalizar bancos em operações que lhe custaram muito caro.

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  6. Outra vez o engano dos resgates: Agora Portugal? por Juan Torres López - Professor catedrático de Economia Aplicada da Universidade de Sevilha (2ªParte)

    MAS NEM SEQUER É ISSO O QUE PROVOCA OS PROBLEMAS MAIS AGUDOS DA ECONOMIA PORTUGUESA. O SEU PROBLEMA MAIS GRAVE NÃO É O ENDIVIDAMENTO PÚBLICO E SIM O EXTERNO E ESTE TEM-SE VERIFICANDO NOS ÚLTIMOS ANOS NÃO PRECISAMENTE PORQUE TENHA HAVIDO DESPERDÍCIO PÚBLICO E SIM COMO CONSEQUÊNCIA DAS POLÍTICAS NEOLIBERAIS QUE DESTRUÍRAM A SUA RIQUEZA PRODUTIVA, A SUA INDÚSTRIA E AGRICULTURA E QUE LHE RESTRINGIRAM AS FONTES DE GERAÇÃO DE RENDIMENTOS, JÁ EM SI MUITO DÉBEIS. Como em tantos países, foram estas políticas geradoras de escassez – a fim de salvar o lucro dos grandes grupos oligárquicos e que obrigaram Portugal a vender seus melhores activos produtivos ao capital estrangeiro – que destruíram tecido industrial e a produção agrícola e que provocaram um enfraquecimento da sua capacidade de criar impulso económico, da sua competitividade e, em consequência, o incremento da dívida externa.

    A realidade é que as politicas neoliberais auspiciadas pela União Europeia significaram um espartilho para a economia portuguesa e tem produzido nos últimos anos um agravamento do desemprego e da pobreza que se tentou dissimular, entre outros meios, graças ao domínio dos grandes meios de comunicação, os quais estão cada vez mais nas mãos desses mesmos capitais estrangeiros.

    E quando estalou a crise e quando o governo assumiu os encargos extraordinários do salvamento bancário, assim como quando sofreu maior declínio de rendimentos e aumentos de despesas para evitar o colapso da economia, é que a situação se tornou insustentável.

    Portanto, é mentira que o "resgate" seja obrigatório porque a economia portuguesa sofre devido ao endividamento público. Se se encontra cada vez mais debilitada é por outro tipo de razões.

    E aqui vem outro engano especialmente perigoso. As medidas que Portugal precisa para salvar sua economia não são aquelas destinadas a reduzir a despesas e sim em mudar o tipo de política que vem provocando perda de rendimentos, de actividade e de emprego e uma desigualdade cada vez maior, que fez com que os rendimentos em aumento das classes ricas se tenham destinado ao investimento financeiro ou imobiliário especulativo que deram grandes lucros a bancos, também estrangeiros, dentre os quais destacam-se os espanhóis, mas que acumularam muito risco e criaram uma base cada vez mais volátil e débil para a economia portuguesa, como agora se pode confirmar.

    O engano seguinte tem a ver com os efeitos benéficos que dizem que teria o "resgate".

    Ao contrário do que afirmam os porta-vozes dos grandes grupos financeiros, se aos problemas reais que acabo de mencionar acrescentar-se agora, como querem os que se dispõem a "resgatar" Portugal, cortes na despesa, diminuições de salários e em geral políticas que vão provocar diminuição da procura, o que ocorrerá será que a economia portuguesa ficará ainda pior porque tudo isso só vai provocar uma queda do consumo, do investimento e do mercado interno e, portanto, menos actividade e menos emprego.

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  7. Outra vez o engano dos resgates: Agora Portugal? por Juan Torres López - Professor catedrático de Economia Aplicada da Universidade de Sevilha (3ªParte)

    RESGATE DOS BANCOS, NÃO DO PAÍS

    A realidade é que o "resgate" de Portugal, tal como se verificaria seguindo a linha de outros tantos anteriores (um empréstimo muito vultoso para que Portugal pague as dívidas acompanhado de medidas restritivas e de cortes de direitos sociais e de despesas) não vai salvar a sua economia. É mentira que este tipo de operações resgate os países. Isto é só um último e definitivo engano: do que se trata não é de salvar ou resgatar um país e sim os bancos, principalmente, e os grupos mais ricos e poderosos, uma vez que o que se faz com o resgate é por dinheiro para que eles cobrem suas dívidas e obrigar a que a sociedade arque com a factura da operação durante anos.

    Isto é tão certo que se torna fácil e patético comprovar que são precisamente estes grupos financeiros e as autoridades europeias que o servem os que se empenham em convencer os portugueses a que solicitem o "resgate", uma boa prova de quem são realmente os que dele se beneficiarão.

    E isto põe em cima da mesa uma última questão. Um engano não menos importante. Talvez o pior. A que tem a ver com o tipo de regime político no qual vivemos e no qual os eleitores, os cidadãos, não podem decidir realmente sobre as questões económicas.

    CHAMAM A ISSO DEMOCRACIA MAS EM VISTA DO QUE TEM SUCEDIDO ESTÁ CADA VEZ MAIS CLARO QUE NÃO É PORQUE FOI-NOS FURTADA A POSSIBILIDADE DE DECIDIR SOBRE AS QUESTÕES ECONÓMICAS QUE EVIDENTEMENTE SÃO UMA PARTE CENTRAL DAQUELAS QUE AFECTAM DIRECTAMENTE A NOSSA VIDA. E É JUSTAMENTE POR ISSO QUE TEMOS DE FAZER TUDO O QUE ESTEJA AO NOSSO ALCANCE PARA TRATAR DE MUDÁ-LOS. ISSO SIM É QUE SERIA UM VERDADEIRO RESGATE. O DEMAIS É OUTRO ROUBO.



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  8. Desculpem se eu tenho a maior das desconfianças em profs de economia.~

    Tanto e tão doloroso caos a aproximar-se e, salvo uma ou outra honrosa excepção, TODOS a ignoraram.
    Particularmente na Europa.
    Porque nenhum estudioso se interessa em estudar os "mercados"?
    Quem, efectivamente, são?
    Qual A ORIGEM dos seus dinheiros?

    As polícias internacionais, por exemplo, desconhecem os fluxos financeiros globais? De onde partem e onde chegam os capitais? Não acredito.

    Estes fluxos são todos honestos?
    Se não, porque não são interrompidos?

    Ninguém fala em confiscar. congelar ou taxar sequer esse dinheiro. Apenas em impedir o acesso ao seu destino, até apresentação de prova da sua regularidade original...

    Não é isso que as leis dos estados obrigam, quando são efectuados depósitos de quantias elevadas em bancos?

    Então porque será completamente livre o "passeio" de milhões entre países?


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    1. Tem "a maior das desconfianças em profs de economia" e faz muito bem!!! Fui eu que divulguei o artigo do Juan Torres López, mas considero essa sua desconfiança bastante saudável. Pois, "Os «economistas» convencionais que nos desgovernam percebem tanto de Economia como os doutores da Santa Madre Igreja que condenaram Galileu percebiam de Astronomia...".

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  9. Outra vez o engano dos resgates: Agora Portugal? por Juan Torres López - Professor catedrático de Economia Aplicada da Universidade de Sevilha (3ªParte)

    RESGATE DOS BANCOS, NÃO DO PAÍS

    A realidade é que o "resgate" de Portugal, tal como se verificaria seguindo a linha de outros tantos anteriores (um empréstimo muito vultoso para que Portugal pague as dívidas acompanhado de medidas restritivas e de cortes de direitos sociais e de despesas) não vai salvar a sua economia. É mentira que este tipo de operações resgate os países. Isto é só um último e definitivo engano: do que se trata não é de salvar ou resgatar um país e sim os bancos, principalmente, e os grupos mais ricos e poderosos, uma vez que o que se faz com o resgate é por dinheiro para que eles cobrem suas dívidas e obrigar a que a sociedade arque com a factura da operação durante anos.

    Isto é tão certo que se torna fácil e patético comprovar que são precisamente estes grupos financeiros e as autoridades europeias que o servem os que se empenham em convencer os portugueses a que solicitem o "resgate", uma boa prova de quem são realmente os que dele se beneficiarão.

    E isto põe em cima da mesa uma última questão. Um engano não menos importante. Talvez o pior. A que tem a ver com o tipo de regime político no qual vivemos e no qual os eleitores, os cidadãos, não podem decidir realmente sobre as questões económicas.

    CHAMAM A ISSO DEMOCRACIA MAS EM VISTA DO QUE TEM SUCEDIDO ESTÁ CADA VEZ MAIS CLARO QUE NÃO É PORQUE FOI-NOS FURTADA A POSSIBILIDADE DE DECIDIR SOBRE AS QUESTÕES ECONÓMICAS QUE EVIDENTEMENTE SÃO UMA PARTE CENTRAL DAQUELAS QUE AFECTAM DIRECTAMENTE A NOSSA VIDA. E É JUSTAMENTE POR ISSO QUE TEMOS DE FAZER TUDO O QUE ESTEJA AO NOSSO ALCANCE PARA TRATAR DE MUDÁ-LOS. ISSO SIM É QUE SERIA UM VERDADEIRO RESGATE. O DEMAIS É OUTRO ROUBO.

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  10. Boa tarde a Todos.
    Assembleia da Republica é só para tachos!
    As Leias que se criam, devem ir a votos...O Povo é que manda!!!
    Um governo eleito, serve unicamente para administrar o País!!! Não deve ter poder sequer para decidir se muda a frota de viaturas, ou quem tem direito a elas e com que finalidade, sendo os prevaricadores penalizados no seu vencimento ao final de cada mês.
    Rapidamente se acaba com a mama.

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Olá caro leitor, obrigada por comentar... sei que apetece insultar os corruptos, mas não é permitido. Já não podemos odiar quem nos apetece... (enfim) Insultem, mas com suavidade.
Incentivos ao ódio, à violência, ao racismo, etc serão apagados, pois o Google não permite.